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A Cronologia constitui um relato sequencial de eventos de
relevo na História da Humanidade, ou seja pela sua ordem
no Tempo.
A cosmologia mitológica grega, como todas as suas percursoras,
delineava divindades que reflectiam os processos comportamentais
e características do Homem, personificando as mesmas as
fraquezas e virtudes humanas. Embora os deuses distassem do Homem,
intervinham, polimorficamente, nas suas empresas , desde a procriação
até às lutas travadas e os feitos heróicos
das sagas homéricas.
Reza a gênese grega, que no início
havia o Chaos (a Desordem), seguido de Gaea (a Terra) e seu esposo,
Urano (os Cêus). Deste matrimónio surgiram os doze
Titãs, tendo estes levado a cabo grandes proezas na Terra.
Do seio de toda esta azáfama dos primórdios, destacou-se
Cronos, o mais jovem dos Titãs, o qual usurpou a posição
do seu progenitor, Urano, como líder do panteão,
ao castrá-lo com uma foice. Receoso de quaisquer eventuais
represálias por parte dos seus irmãos, os remeteu
para o exílio. A sua mãe, Gaea, desgostosa e revoltada
com o comportamento indigno do seu filho, rogou-lhe o mesmo destino,
o qual viria a suceder quando Cronos perdeu o seu trono ao seu
filho Zeus, um dos seus seis filhos com a sua irmã, Rhea,
após anos de longa e árdua luta. Todavia, a terra
conheceu a prosperidade, paz e tranquilidade durante o seu reinado.
Cronos foi, assim, desde sempre conotado com
a fartura das Colheitas, os cíclos sazonais e a passagem
do Tempo.
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