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Fundado em 1976
INSTRUMENTOS TÍPICOS
SÃO MIGUEL, AÇORES
Na tocata o grupo usa o que realmente é
genuíno, a nossa viola da terra ou de dois corações
ainda conhecida por viola de arame que dá ao nosso folclore
um som impar que lhe é muito próprio e uma característica
única. Desconhece-se no entanto a origem deste instrumento
sendo de supor que tenha vindo para esta ilha com os primeiros
povoadores provenientes de alguma região do continente
português e aí se tivesse perdido posteriormente.
Também é usado no grupo como acompanhamento o violão,
o tambor e os ferrinhos. Aqui também se nota os mais variados
trajos originais como ricos, remediados, e os pobres.
TRAJO POBRE DE MULHER E CAMPONÊS
DA RELVA SÃO MIGUEL, AÇORES
Ela com a tradicional saia de estemenha tecida no tear manual
todavia mais rústica com barras simples, somente às
riscas ou bordada com bicos, o seu avental com cores ao contrário
das saias e também com riscas na parte inferior como a
saia ou então de pano xadrez com patrona, a camisa de linho
branco ornada com refegos, rendas e entremeios brancos, as suas
galochas de madeira e couro, o lenço sempre enramado com
cores muito garridas e tons a condizer com a saia bem ao gosto
campesino, o saiote e calção de pano branco com
as suas rendas e entremeios brancos.
Ele com calça de cotim, com suspensórios e fivela
atrás, camisa de linhaça branca com riscado branco
e azul, com algibeira grande onde era guardado o rolo de tabaco,
casaco de cotim podendo ser da mesma cor das calças ou
não ou ainda de outro tecido de cor mais ou menos idêntica,
casaco conhecido como guarda pó, na cabeça carapuça
de lã, e as típicas alpercatas.
CAPOTE E CAPELO E TRAJO DE LÃ RICO MASCULINO
Ela com trajo sóbrio de lã preta podendo ser azul
escuro, composto de manto e capelo com saia de estemenha vermelha
com ornamento preto na parte inferior, camisa de linho com rendas,
entremeios e refegos, avental de linho branco bordado, lenço
da cor da saia garrido e sapato abotinado antigo muito usado até
ao início deste século, embora remonte ao sec. XVI.
Ele com fato de lã preto composto por calças únicas
só com aberturas nos lados, casaco com algumas ornamentações
também a preto, jaleque, camisa de linho branco bordada
a azul, chapéu de lã preta por fora, e feltro vermelho
por dentro com abas sobre as costas e botas pretas com vermelho
no bordo. Este é um trajo usado pelos camponeses abastados
do campo. Existe um original no Museu Carlos Machado (São
Miguel, Açores) onde o Grupo efectuou a respective recolha.
TRAJO POBRE DE MULHER E CAMPONÊS
DA RELVA SÃO MIGUEL, AÇORES
Ela com a tradicional saia de estemenha tecida no tear manual
todavia mais rústica com barras simples, somente às
riscas ou bordada com bicos, o seu avental com cores ao contrário
das saias e também com riscas na parte inferior como a
saia ou então de pano xadrez com patrona, a camisa de linho
branco ornada com refegos, rendas e entremeios brancos, as suas
galochas de madeira e couro, o lenço sempre enramado com
cores muito garridas e tons a condizer com a saia bem ao gosto
campesino, o saiote e calção de pano branco com
as suas rendas e entremeios brancos.
Ele com calça de cotim, com suspensórios e fivela
atrás, camisa de linhaça branca com riscado branco
e azul, com algibeira grande onde era guardado o rolo de tabaco,
casaco de cotim podendo ser da mesma cor das calças ou
não ou ainda de outro tecido de cor mais ou menos idêntica,
casaco conhecido como guarda pó, na cabeça carapuça
de lã, e as típicas alpercatas.
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