Não pronuncio nomes
detestáveis
E dou com eles às vezes nos jornais;
E nem sequer lhes chamo miseráveis
E foram-no demais.
Morrem com em prisão os rouxinóis
De tristes, como tristes violetas,
- Pátria - os últimos heróis,
os que morrem por ti, os teu poetas
ninguém mais poderoso andou no mundo
ao que tenho sofrido e vi sofrer;
nem um instante pleno nesta vida,
mais para morrer que de viver
(Canta: Luís Cília)
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