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Por: John Silva
Adiaspora.com
Um fotógrafo que fez a cobertura de uma
intervenção cirúrgica para corrigir um problema
de espinha bífida realizada no interior do útero
materno num feto de apenas 21 semanas de gestação,
numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que
a sua máquina fotográfica registraria talvez o mais
eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.
Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt, em
Nashville, Tennessee, Estados Unidos, o que considerou uma das
boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirúrgias,
captou o momento em que o bebé tirou a sua mão pequenina
do interior do útero da mãe, tentando segurar um
dos dedos do médico que o estava a operar.
A foto, espectacular, foi publicada por vários jornais
dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até
chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras
contra a legalização do aborto.
A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander,
cujo nascimento deverá Ter ocorrido no passado dia 28 de
Dezembro passado (no dia da foto ele tinha apenas 5 meses de gestação).
Quando pensamos bem nisto, a fotografia é ainda mais eloquente.
A vida do bebé está literalmente presa por um fio.
Os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo
vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo
lá dentro, corrigindo a anomalia fatal e voltar a fechar
o útero para que o bebé continuasse o seu crescimento
normalmente.}
Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias
médicas mais importantes dos últimos tempos e uma
recordação de uma das operações mais
extraordinárias registradas no mundo. Agora, o Samuel tornou-se
no paciente mais jovem que já foi submetido a este tipo
de intervenção e, é bem possível que,
já fora do útero da mãe, as mãos do
Samuel Alexander aperte novamente a mão do Dr. Bruner.
É impossível não se comover com a imagem
poderosa desta mão pequenina que segura o dedo de um cirurgião
e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vidas.
Fonte: corpohumano.hpg.ig.com E-mail
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