Nunca é tarde para dar o "nó" |
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A Filomena Barroso, nasceu na Ilha de São Jorge há 69 anos e, vejam, nunca foi casada. Não sabemos a razão do porquê de nunca ter arranjado um noivo mas talvez se devesse ao facto de ser pessoa muito exigente na escolha ou quiçá por outros motivos desconhecidos. O certo é que há alguns meses atrás, muito confidencialmente, a Filomena, no disse que ia casar. Com quem? Com o Leonel Camacho, um natural da Ilha da Graciosa, tem 79 anos e era então viúvo. Assim pensaram assim o fizeram. A irmã da Filomena, a Lídia Santos, tudo organizou minuciosamente, onde até a festa da “shower”, realizada há semanas atrás, foi bem concorrida com umas largas dezenas de amigas da noiva num salão do prédio onde aquelas duas irmãs residem, com bastante comida e refrigerantes. Ah, muito se ria a Filomena, naquele dia, de felicidade enquanto se processava a abertura das ofertas. Como ela adorou aquelas lembranças.
Tudo o que há de melhor para um enxoval, loiças, objectos de adorno para a casa e utensílios para a cozinha, não faltando as toalhas de banho que as recebeu aos rodos e, principalmente a que recebeu da amiga Maria Calado e que, sinceramente, cremos que a Filomena nunca a olvidará pois até chorou de tanta felicidade misturada, ao mesmo tempo, de riso incontrolável por aquela surpresa tão feliz. Para o Leonel Camacho parece que esta situação de passar pelo casamento o não “tocou” assim tão profundamente. Talvez porque já tivesse passado anteriormente por aqueles momentos “difíceis” que a maioria de nós experimentamos quando um dia, com um sorriso “amarelo”, e de braço dado, entramos tropegamente pela Igreja ou pelo Cartório do Registo Civil para deixarmos de ser solteiros e passarmos ao estado de casados, arcando, em cima dos ombros, com mais umas toneladas de responsabilidade na estrada da vida. Mas tudo se resolve e a vida continua. Os nossos pais o fizeram e os pais deles também e assim sucessivamente.
Bem. Mas lá chegou o tão desejado dia para a noiva, a Filomena, e o noivo, o Camacho, também. A noiva trajava vestido pêssego e o noivo num fato clássico de cor azul escura. Ambos mostravam sinais de nervosismo mas lá se e se dirigiram para o prédio da Câmara Municipal de Toronto, onde no terceiro andar da torre do lado Este (East Tower) se encontra instalada a capela onde habitualmente se processam os casamentos. Por fim às 13:30 horas, iniciou-se a cerimónia que contou com bastantes presentes e que terminou com a bênção pelo juiz que também era sacerdote apostólico romano, ficando assim o Leonel e a Filomena, casados. Depois foi tempo para as fotografias da praxe. Tudo servia de protesto para se tirar as fotos inesquecíveis que irão enriquecer os álbuns de recordações de todos nós.
Pelas 16:30 foi a hora estabelecida para o complemento da festa do enlace, no salão de festas do Futebol Clube do Porto de Toronto, onde mais de 100 pessoas, entre familiares e amigos, se congregaram num jantar onde havia um suculento jantar onde não faltou o marisco as bebidas engarrafadas de boa marca que fizeram a delicia do paladar do mais exigente, tudo isto servido pelo Restaurante Pipas Catering, Acabado foi a vez da dança com boa música DJ que galvanizou os presentes levando-os para a dança que perdurou até de madrugada.
Aos noivos desejamos as maiores felicidades e venturas....
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