Notícias da Madeira


Assembleia da Madeira recordou dia 25 Novembro


O parlamento madeirense assinalou o dia 25 de Novembro de 1975, em que se viveu o golpe militar falhado, protagonizado por uma esquerda radical, que permitiu restaurar em Portugal os ideais democráticos iniciados com a Revolução de Abril de 74.
Após 30 anos sobre o acontecimento, a opinião dos deputados a respeito dos eventos desse dia ainda não são unânimes.
Nos discursos na Assembleia da Madeira que assinalaram a efeméride, Paulo Martins, do Bloco de Esquerda, considerou que o 25 de Novembro “reabriu os caminhos para o autoritarismo e da corrupção e reduziu a liberdade e a democracia reconquistadas a meros exercícios formais”. No seu entender, “foi na Região que mais longe avançou o que Novembro começou”.
Os restantes partidos foram mais moderados. O PCP, por exemplo, passou para segundo plano os acontecimentos desse Novembro e passou a analisar o estado da política nacional e regional, acusando o Governo Regional de instrumentalizar a autonomia, que está a ser limitada pelos conselheiros da Quinta Vigia.
Da bancada o PP, o olhar recaiu sobre o futuro, fazendo uma comparação entre o movimento do 25 de Novembro que devolveu a liberdade e segurança aos portugueses, com as próximas eleições presidenciais, que deverão também restituir a confiança ao país, e no qual Cavaco Silva é visto como o protagonista.
Os socialistas criticaram o modelo de desenvolvimento da Região, considerando ser insuficiente para o evoluir da democracia e dos ideais restituídos em Novembro de 75.
Da bancada do PSD, foi transmitida a ideia de que “a questão autonómica, no seu confronto sadio com os poderes de Estado, não deve resvalar para querelas meramente partidárias”. Os sociais-democratas entendem, por isso, que as políticas definidas pela República que não sirvam os interesses do povo madeirense merecem as devidas críticas.

Mais apoio às vítimas de violência doméstica em 2006

No próximo ano, o apoio às vítimas de violência doméstica será reforçado através de “uma maior e mais sólida consolidação da rede de intervenções nesta área”, anunciou a secretária regional dos Assuntos Sociais, no dia em que se assinalou o Dia Internacional de Erradicação da Violência Doméstica, através da iniciativa/ encontro “Repensar a Violência na Intimidade”, organizado pelo Centro de Segurança Social da Madeira.
Conceição Estudante garantiu que a equipa de apoio será alargada, para além de serem criados e devidamente dinamizados, os grupos de auto-ajuda, com mulheres que estão ou já saíram da casa de abrigo.
Está previsto ainda o alargamento do apoio ao agressor e será criada mais uma casa de abrigo para cinco mulheres e 15 crianças. O Governo pretende também apostar nas acções de formação junto das instituições e população em geral, assim como promete a elaboração, em conjunto com outras entidades, de um dossier técnico de intervenção na violência.
Por outro lado, a secretária regional aproveitou o encontro para apontar números dos serviços criados ao nível regional no sentido de apoiar as vítimas de violência doméstica.
A Linha de Emergência Social já atendeu, desde 2001 e até Junho do corrente ano, cerca de 400 chamadas, sendo que 40 por cento dos telefonemas correspondem a denúncias de violência doméstica.
A Equipa de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica já acompanhou 254 pessoas, das quais apenas duas são do sexo masculino. Em termos de estruturas, as duas casas de abrigo já apoiaram no total 51 mulheres e 110 crianças, enquanto que a casa de transição “Santa Rita de Cácia” já deu apoio a 3 mulheres e a 8 crianças.


Finalista da escola Secundária Francisco Franco morreu em acidente de viação

Um trágico acidente de viação na Meia Légua, no dia 25 de Novembro provocou a morte de um jovem finalista de 18 anos quando se dirigia sozinho no seu carro para o Funchal para participar na bênção das capas da Escola Secundária Francisco Franco.
Os pais do jovem seguiam numa outra viatura mais atrás e depararam-se com o trágico cenário quando os bombeiros procediam ao corte do veículo para libertar a vítima. Já nada havia a fazer. O casal ficou em estado de choque, tendo sido transportado pelos bombeiros para o Centro de Saúde da localidade.
O finalista, José Pedro B. Fernandes, residente que foi ao sítio do Lombo, Santa, no concelho do Porto Moniz, faleceu no local do acidente, dada a violência do impacto contra um ligeiro de mercadorias. O delegado de Saúde confirmou o óbito e o corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal para ser autopsiado.
O acidente deu-se quando o jovem circulava em direcção ao Funchal, na via expresso, ao sítio da Meia Légua, quando, por razões que não foram apuradas, terá efectuado uma travagem brusca, o que eventualmente, levou a viatura a ser “arrastada de forma descontrolada”, da direita para a esquerda, tal como era evidente um rasto de pneus no asfalto, acabando por colidir contra o “Canter” que seguia em direcção contrária. Segundo se falava no local, no acidente poderá estar envolvida uma terceira viatura numa suposta manobra perigosa, após a curva, que terá forçado o jovem a aplicar uma travagem com o alegado propósito de evitar um choque frontal contra essa viatura.
Os bombeiros da Ribeira Brava compareceram rapidamente no local, efectuando uma operação de desencarceramento. Por sua vez, elementos da PSP e a empresa concessionária da via expresso isolaram a zona para facilitar as operações de socorro. O condutor do “Canter”, de 49 anos, com ligeiros ferimentos, foi assistido no Centro de Saúde da Ribeira Brava.

“Boeing” vai testar operacionalidade do Aeroporto da Madeira

A “Boeing” aceitou fazer os estudos de operacionalidade ao Aeroporto da Madeira, como noticia o Jornal da Madeira, citando o secretário regional do Equipamento Social e Transportes, que recordou que este «é um processo que vem desde a inauguração do aeroporto, que se prende com as condições operacionais do próprio aeroporto e das suas delimitações operacionais».
Santos Costa explicou que «qualquer aeroporto tem condições de operação, pelo que o da Madeira também tem as suas». «O que queremos é que tudo isso seja devidamente estudado».
Assim, o Governo Regional tem insistido «junto da concessionária e do Governo da República, que é que tem competência para avançar com os estudos de operacionalidade, para que tudo fique devidamente clarificado, de maneira a que não restem quaisquer dúvidas em relação a essa mesma operacionalidade».
«Sabemos que a “Boeing” aceitou fazer essa análise, para que se possa obter um quadro claro das delimitações do aeroporto».
O Governo Regional «está expectante, embora exija celeridade nessa clarificação, porque o aeroporto é a nossa principal porta de entrada e de saída e uma peça fundamental no nosso desenvolvimento», sublinhou o governante.
É de recordar que, recentemente, o “Diário de Notícias” do Funchal, noticiou a recusa da “Airbus” em fazer o estudo de operacionalidade e avançava com uma tentativa por parte do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações junto da “Boeing”, para resolver o problema, frisando que não havia qualquer resposta. Como se veio a saber pelo JM, a resposta foi positiva.
Noutro âmbito, o secretário regional com a tutela do Equipamento Social divulgou que o projecto da nova torre de controlo do Aeroporto, que está em fase de projecto, será lançado ainda no decurso desta legislatura. «Não faz parte do nosso programa de Governo, mas a concessionária do Aeroporto entende-o como fundamental para que o aeroporto possa ter melhores condições de operação», explicou.


É no norte da Madeira que se encontra a população mais idosa

A Madeira é uma das regiões “mais jovens” do País. Contudo, há já alguns concelhos que já apresentam índices de envelhecimento significativo, sendo no norte, nomeadamente nos concelhos do Porto Moniz e Santana, em que se registam mais idosos.
De acordo com a secretária regional dos Assuntos Sociais, «o problema está identificado e sabe-se qual será a evolução previsível para a população da Madeira».
Como referiu Conceição Estudante, a Região acompanha a situação mundial em que há uma tendência para o envelhecimento das populações. «Isto é uma tendência que transcende o País: tem a ver com as condições de vida, com os cuidados médicos que se prestam à população e, portanto, a esperança de vida decorre desses factores».
Ainda segundo Conceição Estudante, a taxa que a Madeira apresenta tem a ver com o facto de haver concelhos onde a natalidade é ainda elevada. Há, no entanto, outros onde a tendência é oposta, salienta. «São concelhos com uma população maioritariamente composta por idosos, o que nos coloca problemas difíceis de resolver.
As pessoas vivem mais anos, actualmente. Com base nessa realidade, Conceição Estudante referiu que esse aumento da esperança de vida «vai fazer prolongar no tempo e tornar crónicas doenças que antes desta existência mais longa eram menos crónicas ou que nem chegavam a aparecer».
No entanto, a governante salientou ser também verdade que, actualmente, se chega a patamares etários mais elevados com mais saúde, mais condições de vida, socioeconómicas e culturais para enfrentar determinado tipo de problemas.
«Há muitas situações em que as pessoas de hoje chegam aos 60 anos em muito melhores condições do que estavam os seus pais com essa idade», referiu.
De qualquer modo, a governante entende que «temos todos de pensar um pouco sobre a problemática do envelhecimento e pensar como é que queremos que a sociedade se estruture e consolide à volta desta situação». Na sua opinião, «não deveremos achar que a resposta aos problemas dos nossos idosos tenha de ser dada única e exclusivamente pela Administração: há responsabilidades familiares, sociais e há sentimentos de solidariedade, de amor e amizade entre uma família que devem determinar outro tipo de comportamentos».

Poupança- Habitação vai ajudar a descontar na renda

O Governo Regional está a preparar uma medida inovadora a nível nacional, a ter efeitos já no próximo Orçamento Regional. A medida contempla a possibilidade de descendentes directos, desde que estes vivam na mesma casa, de inquilinos de habitação social poderem deduzir as verbas que descontem para contas de poupança-habitação no cálculo da renda a pagar pelo agregado familiar.
De acordo com a notícia publicada no Jornal da Madeira, os filhos e os netos de pessoas que vivem em fogos de habitação social, desde que façam parte do agregado familiar, vão poder descontar todas as verbas que invistam em contas de poupança para habitação na dedução do rendimento para renda a pagar ao Governo Regional.
O presidente da empresa Investimentos Habitacionais da Madeira explicou que essa é uma proposta do secretário regional do Planeamento e Finanças, Ventura Garcês, que tutela o sector da Habitação.
De acordo com Paulo Atouguia, na prática, qualquer descendente directo que viva na casa de pais ou/e de avós irá beneficiar, na medida em que vê os seus descontos para uma conta poupança-habitação serem deduzidos no valor da renda a pagar.
Actualmente, as pessoas pagam renda consoante o rendimento do agregado familiar que habita o fogo, até um tecto máximo. Com esta medida, o valor descontado para a conta habitação irá ser deduzido no cálculo do rendimento.
Por exemplo, «um agregado tem rendimento de 1.000 euros mensais. O filho desconta 100 euros para poupança-habitação. O rendimento a ser tido em conta para cálculo da renda a pagar passará a ser de 900 euros, enquanto, presentemente, mesmo que desconte para aquele efeito, o rendimento é sempre de 1.000 euros», explicou o responsável pela IHM.
O Governo Regional poderá perder algum dinheiro com esta medida, uma vez que valores de algumas rendas irão baixar, salientou Paulo Atouguia que entende no entanto que essa perda de verbas seria. «um bom sinal porque significaria que haveria muitas pessoas a aderirem a contas poupança habitação».
«Grande parte dos realojamentos que fazemos são uma consequência de “desdobramentos”, ou seja, de descendentes que constituem famílias e continuam a viver na casa dos pais e mesmo dos avós. Se conseguirmos motivar essas pessoas para comprarem a sua própria casa, no futuro, poderemos perder dinheiro agora, mas no futuro iremos ganhar, porque será necessário menos investimento no sector», salientou o responsável que apontou ainda outra vantagem a esta medida: incute, de certa forma, o hábito de poupar aos madeirenses.

Dez navios cruzeiros na noite de Fim do Ano

Dez navios cruzeiro, provenientes de diversas partes do Mundo, vão marcar presença na noite de 31 de Dezembro na baía do Funchal, constituindo um número recorde de presença de navios na noite de Fim do Ano, um dos maiores cartazes turísticos da Ilha da Madeira.
Esta realidade fará desembarcar no último dia do ano no Porto do Funchal mais de 10 mil turistas, segundo esperam os agentes e operadores da actividade portuária.
Navios como o “Costa Marina”, com 776 passageiros a bordo, o “Aurora”, com 1.850, o “Black Prince”, com 446, o “Queen Elizabeth 2”, com 1.715, o “Albatros”, com o 848, o “Van Gogh”, com 500, o “Lili Marleen”, com 846, o “Athena”, com 600, o “Maxim Gorkiy”, com 650, e o “MSC Opera”, com 1.560 passageiros a bordo, são esperados no Funchal, totalizando 9.791 turistas que deverão conhecer a Ilha, mais a tripulação de cada navio que ronda a metade do número de passageiros.

Programa dos 500 anos da Cidade com concertos, teatro e edição de livros

Simone e Caetano Veloso, dois vultos internacionais da canção brasileira, poderão actuar no próximo ano na Madeira, no âmbito do programa de Comemorações dos 500 anos da Cidade do Funchal.
A intenção foi manifestada esta semana pela Câmara Municipal do Funchal e Comissão Organizadora dos 500 anos da cidade, que volta a apostar numa temporada musical para 2006, tendo o Largo do Município como palco principal e a presença constante da Orquestra Clássica da Madeira, dirigida pelo maestro português Rui Massena.
Para além dos espectáculos musicais, a comissão vai patrocinar a edição de livros e CDs sobre o património e a história da cidade, assim como pretende apoiar a produção de uma peça de teatro, com o título “Saias de Balão”, baseado no texto de um autor madeirense.

“Nada de novo” na decisão da Igreja sobre homossexualidade

O Bispo do Funchal, D. Teodoro de Faria, pronunciou-se esta semana sobre a proibição da Igreja e do Papa Bento XVI na entrada de homossexuais nos Seminários e Instituições de Estudos, considerando não haver “nada de novo” nesta decisão uma vez que “o Seminário nunca admitiu a ordenação de uma pessoa que não tivesse uma maturidade espiritual no campo da sexualidade”.
“Nenhum candidato que não se conseguisse dominar perante as mulheres ou mesmo perante o sexo masculino, deixaria de poder ser admitido à ordenação sacerdotal. A parte que poderemos considerar nova, e que surge nesse documento do Papa, é o que se refere à responsabilidade dos confessores e dos directores espirituais no processo de discernimento dos seminaristas”, disse D. Teodoro de Faria aos jornalistas, acrescentando que “devido ao seu segredo profissional esses sacerdotes nada podem dizer, mas conhecendo a alma do jovem e este mostrando as suas dificuldades, devem aconselhá-lo a dizer aos superiores que tem essas dificuldades, para não seguir o curso e não ser ordenado”.
O Bispo refere ainda que “a Igreja coloca certas condições nas ordenações sacerdotais a pessoas com esses problemas”, dando como exemplo “exércitos de alguns países que não admitem quem tenha essas dificuldades”.
“O padre vai ter encontros espirituais, especialmente no confessionário, com gente de todas as idades e para tal necessita de ter uma maturidade grande em todo os sectores da sua vida”, sublinha D. Teodoro de Faria, acentuando, porém, que “se alguém entrou sem dizer nada no que se refere a esta situação, ele terá de procurar viver a sua sexualidade sem cair em faltas, porque em qualquer situação podemos pecar”.

Jardim quer derrubar Governo “obstrucionista e revanchista”

Alberto João Jardim afirmou esta semana que continuará a contornar as dificuldades impostas por Lisboa e a lutar para ver a queda do Governo PS, a quem avisou para resolver os assuntos consigo próprio, porque “nas gerações seguintes, pode não haver a paciência que eu tive para aturar Lisboa”.
No dia em que o Orçamento de Estado para 2006 foi aprovado na Assembleia da República, o líder madeirense acusou ainda o Governo Central de ter um comportamento “obstrucionista e revanchista” e, consequentemente, aventou a possibilidade de a Madeira poder, no futuro, optar por um modelo de desenvolvimento diferente daquele que é adoptado nos Açores ou no continente português.
“Nós estamos a entrar num período que é cada vez de maiores dificuldades em Portugal e na União Europeia e nós temos de ter os mecanismos constitucionais adequados para vencermos os desafios do futuro. Temos de ter esses mecanismos constitucionais, que se vão trazer, cada um, no seu desenvolvimento próprio no seio da unidade nacional”, explicou.
Lembrando aos jornalistas a sua luta de trinta anos para encontrar soluções de desenvolvimento para a Madeira, Alberto João Jardim referiu-se a esse modelo de desenvolvimento diferenciado como “a maior ajuda que me podiam ter feito”, já que “tanto eu como os madeirenses vamos ver, só numa unidade diferenciada, só em modelos de desenvolvimento diferentes a que temos direito e que a Constituição tem de nos permitir, é que nós temos o futuro devidamente assegurado”.
Apesar de ser necessário proceder-se a alterações na Constituição, o Chefe do Governo Regional prometeu fazer tudo para tirar o PS do Governo: “Eu não partilho da ilusão de que o PS se vai eternizar no poder. Eu não partilho dessa ilusão e tudo farei o que estiver ao meu alcance para eles não continuarem no poder”.
”Todo o meu percurso político destes vinte e tal anos foi um percurso de paciência até levar as águas todas ao meu moinho. Alguém pensava que íamos ter um Aeroporto da Madeira? Alguém pensava que íamos ter Autonomia com o nível que já foi alcançado, mas que ainda não é o suficiente? Alguém esperava que nós sobressaíssemos da área das regiões que, pelo seu produto interno bruto, são consideradas as mais pobres da Europa? Ninguém esperava. No entanto, isto foi tudo uma questão de paciência e eu tenho paciência para continuar a lutar. No fundo, o revolucionário que eu sou, um revolucionário de direita, diz sempre: a luta continua!”concluiu.

Reitor da Universidade acusa Governo de atitude “discriminatória”

Pedro Telhado, Reitor da Universidade da Madeira (UMa) acusou o Governo da República de discriminar a UMa ao nível das transferências financeiras, ao proceder a uma dotação financeira de apenas 10,2 milhões de euros, quando estavam previstos 17,3 milhões de euros para 2006.
“Não compreendemos como se pode pretender que a universidade cumpra a sua missão de forma excelente quando se lhe colocam tantas dificuldades financeiras”, disse o Reitor na cerimónia de abertura do Ano Académico.
Perante isto, Pedro Telhado considera que a UMa tem tido um “tratamento discriminatório que se tem repetido ano após ano”, lembrando que “cada aluno, por ter escolhido a nossa universidade, recebe do Estado menos cerca de 20% do que se tivesse escolhido as universidades de Lisboa”.
Confrontado pelos Jornalistas, Alberto João Jardim considerou que se o Governo da República “estivesse de boa-fé, percebia que com a dupla tutela o Orçamento regional deveria reforçar as dotações à UMa e ajudarmos o Estado central a equilibrar este estado de coisas”. Uma situação que não acontece, porque, segundo o presidente do Governo Regional, a “mentalidade revanchista, obstrucionista e colonialista do Governo de Lisboa é no sentido de, por um lado, não querer a dupla tutela, mas, por outro, também trata como uma universidade de segunda ou terceira a Uma”.


DESPORTO

Marítimo e Boavista empataram

O Marítimo desperdiçou dois pontos no jogo frente ao Boavista. O empate a 1 bola foi insuficiente para os objectivos de Paulo Bonamigo, treinador dos verde-rubros, que tenta recuperar os pontos perdidos nos primeiros jogos do campeonato.

Nacional lidera tabela da Super Liga

O Nacional recebeu, em casa, o Desportivo de Braga, que se encontrava à frente da tabela. Neste jogo de grandes nervos, os madeirenses viram um sonho realizado. Ficaram em primeiro lugar na tabela classificativa da Super-Liga

Peugeot Portugal interessada no Campeonato da Madeira de Ralis

A Peugeot Portugal pode participar oficialmente no Campeonato da Madeira de Ralis na próxima temporada, como foi confirmado pelo responsável pela equipa portuguesa.
Carlos Barros confirmou ter recebido o contacto de um piloto de topo nacional contendo uma proposta que vai nesse sentido, no entanto, negou adiantar qualquer nome. «Fomos contactados por um piloto de topo, ao nível nacional, que nos apresentou uma proposta tendo em conta a nossa disponibilidade de na próxima temporada fazermos o Campeonato da Madeira de Ralis. Neste momento, essa é uma possibilidade que se mantém em aberto, tendo em conta que o nosso programa ainda não está definido»,
“Entretanto, é um dado adquirido que Bruno Magalhães vai continuar oficialmente ligado à marca, e, ao que tudo indica, irá fazer o Campeonato Nacional de Rali, e, sabendo de antemão que Miguel Campos terminou a sua ligação contratual à marca, fica por atribuir uma viatura oficial, pelo que as possibilidades de esta viatura vir para a Madeira estão em aberto.
Segundo o nosso interlocutor, tudo está no segredo dos deuses e até poderão surgir outras propostas que possam também interessar. «Aguardamos a todo o momento que este piloto nos entregue oficialmente o seu projecto e que o mesmo “tenha pernas para andar”. Se assim acontecer, e se entendermos que o mesmo é viável, será com todo o gosto que abraçaremos este projecto, até porque isto significará uma representação e uma maior divulgação da marca na Madeira. Mas, como já lhe disse, estamos abertos a propostas».
Por tudo isto, Carlos Barros adianta ainda que «a Peugeot, a envolver-se de forma oficial, ou não, o representante na Madeira terá sempre uma palavra a dizer quanto às vantagens desta nova aposta. De resto posso adiantar-lhe também que a Leuimpor já foi informada, pelo que aguardamos novidades para os próximos tempos».
Sem adiantar qualquer nome, Carlos Barros disse apenas que «o piloto em questão, pelo seu currículo, certamente só vai valorizar o Campeonato da Madeira de Ralis e que vai “dar muitas dores de cabeça” aos pilotos madeirenses mais rápidos»”, escreve o Jornal da Madeira.