Notícias da Madeira


Actriz Cláudia Vieira deverá abrir cortejo da Festa da Flor


A Festa da Flor vai realizar-se na Madeira no próximo dia 30. De acordo com notíicas vindo a público, a actriz Cláudia Vieira, que se tornou conhecida do público português na sua participação em Morangos com Açúcar e, presentemente, em “Fala-me de Amor”, será a estrela que irá abrir o cortejo alegórico.
A actriz deverá seguir no carro alegórico que abre o cortejo, da responsabilidade de João Egídio, em conjunto com os técnicos da Produção da Secretaria Regional do Turismo.
“O carro mede entre 12 a 15 metros de comprimento e quatro metros de largura. Será devidamente decorado com “todas as flores possíveis e imaginárias que se podem encontrar da produção madeirense. Não tenho nenhuma flor importada. Tudo produção madeirense”, garantiu o responsável.
Este ano, o responsável resolveu dar relevo ao crochet madeirense. Por isso, esta artista bem como os restantes figurantes irão trajados com peças em crochet, uma renda antiga que tem uma certa tradição na Madeira.
Cláudia Vieira irá acompanhada por 10 a 12 figurantes desde crianças e adultos, que irão ostentar chapéus de crochet e flores”, escreve o Jornal da Madeira.
Quanto ao programa da Festa da Flor, adiante-se que cerca de mil figurantes e oito grupos irão fazer das ruas do Funchal uma grande festa.
“Depois do carro alegórico onde deverá seguir a actriz e modelo Cláudia Vieira, o grupo “Chico & Companhia” é o segundo a se apresentar no Cortejo da Flor, que sairá com 150 elementos, com idades entre os quatro e os 30 anos.
Sob o tema “A Casa da Primavera” e a coordenação de Francisco Dias, o grupo vai apresentar um carro alegórico com a respectiva moradia toda forrada com flores, as quais se estendem pelo jardim de gerberas e proteias.
A primeira ala de figurantes contempla crianças dos quatro aos seis anos, vestidas em tons de verde. O segundo grupo de adultos vestirá fatos em tons de vermelho e bordeaux em representação das rosas e papoilas cujas mangas especiais darão um efeito diferente. Uma outra ala irá de rosa e lilás. Logo depois surge a “Fábrica de Sonhos” com os insectos da Primavera. O grupo de 170 elementos vai desfilar lagartas, joaninhas e libélulas, com “fatos elegantes” onde predomina o amarelo e o vermelho.
O carro alegórico vem à frente com crianças desde os dois anos e meio, vestidas de joaninhas. Irão desfilar a pé, crianças a partir dos cinco anos, explicou a responsável Maria José Pita e, ainda, um grupo vestido de girassol. Todas levam flores na cabeça, na cintura e na mão e irão dançar ao som da música “Alegria”.
Segue-se a Turma do Funil, sob a responsabilidade do professor João Atanásio e coreografia de Cecília Atanásio, com as “Quatro Estações”.
Este grupo de 180 elementos irá desfilar ao som de três temas musicais, duas canções infantis e um musical, em sistema rotativo. Um dos temas será “Sou menina traquina” interpretada por Catarina Atanásio, grande vencedora do 25.º Festival da Canção Infantil da Madeira.
Quanto aos figurantes seguem em alas de quatro elementos. A abrir cada ala estará um par. Os dois primeiros grupos contemplam pequenitos dos sete aos 10 anos. O terceiro grupo trará adolescentes e, por último, surge um grupo de adultos.
Os trajes de Primavera primam pelas saias curtas e blusas, em tons de amarelo e vermelho enquanto o Verão será representado pelo laranja e turquesa. A estação do Outono surge com saias compridas de tons acastanhados e amarelos e o Inverno, com bordeaux e cinza.
Com cerca de 15 metros de comprimento, o carro alegórico levará 30 crianças que ostentarão flores na cabeça e nos fatos.
A música e o colorido das quatro estações continuam com a “Associação de Animação Geringonça” que vai presentear o público com a história de uma ilha encantada, com a Madeira como pano de fundo.
Um viajante que chega por mar descobre esta ilha encantada e fica surpreendido com a sua beleza, onde existem flores todo o ano.
Segundo explicou Egídio Oliveira, o grupo vai procurar mostrar a diversidade de espécies de cada época. Conta com 135 elementos desde recém-nascidos, acompanhados pelas mães a adultos com 60 anos.
Na abertura surge um grupo de bailarinos, seguido das crianças e do primeiro de três carros alegóricos, o qual vai retratar as quatro estações do ano, com quadros vivos que vão rodando sobre o seu próprio eixo. Os figurantes vão primar pelos fatos clássicos, nomeadamente, saias compridas tendo sido escolhidos 19 tons de rosa (ver imagem abaixo, à esquerda). É com a “Dança da Primavera” que a Caneca Furada vai desfilar, logo de seguida, num jardim de margaridas.
Ferdinanda Sousa, responsável pelo grupo adiantou que este vai contar com 130 elementos, 21 dos quais (18 crianças e três adultos) irão seguir no carro alegórico onde o amarelo, rosa, verde e laranja darão vida aos fatos. As crianças levarão coroas imperiais brancas e margaridas.
Tal como os restantes grupos, a Caneca Furada teve que recusar alguns pedidos de pessoas que queriam participar no cortejo porque o orçamento não dá para tudo.
É com base no bailado “O Lago dos Cisnes” (adaptado pela Orquestra Sinfónica de Londres), que os “Veteranos da Folia”, sob a orientação de Alice Rodrigues vão sair neste cortejo, logo após a Caneca Furada. Ao todo, 120 elementos vão “desfilar” com fatos desenhados por Filipe Vieira com tons a variar entre o rosa, azul, bege e branco. O cortejo termina com o grupo de Isabel Borges que irá apresentar a “Dança das Rosas”, sob o tema musical “El Dulce Milagro”.
As cores predominantes são o vermelho, o verde e o branco. As saias serão compridas, rodadas com padrão de rosas e saiotes com padrões riscados, blusas estampadas ou brancas, coletes, corpetes e faixas coroadas com rosas vermelhas. A acompanhar, chapéus de palha estofados com espuma, pasta acrílica e tecido com rosas de seda vermelhas (ver imagem abaixo, à direita).
O carro alegórico surge com uma rosa vermelha gigante com pétalas estofadas com espuma e tecido vermelho, posteriormente preenchidas com gerberas vermelhas. Prevê-se um total de seis mil gerberas vermelhas para cobrir a armação da rosa do carro alegórico. A cenografia está a cargo da professora Ana Luísa Correia. Ao todo, contam-se 130 figurantes, dos três aos 18 anos”, explica o Jornal da Madeira.

25 milhões de euros para as zonas altas em novas acessibilidades, esgotos e redes de água potável

A Câmara Municipal do Funchal vai lançar uma série de obras para as zonas altas do concelho, que englobam novos arruamentos, redes de saneamento básico e renovação de redes de água potável. No total, serão investidos cerca de 25 milhões e 113 mil euros.
Para os novos arruamentos, estão previstos 6 milhões e 250 mil euros, estando já algumas obras em curso como a ligação do Caminho do Trapiche ao Curral Velho, em Santo António, com um custo de 440.000 euros. Tiveram início na semana passada as obras de alargamento do Caminho do Terço e ligação ao Caminho das Voltas, na freguesia de Santa Maria Maior, com um custo de 900.000 euros.
Em situação de análise estão, neste momento, as propostas para a construção de novas acessibilidades ao Vasco Gil, em Santo António (630.000 euros), conclusão da Estrada de São João Latrão, em São Gonçalo (800.000 euros) e ainda para o Caminho dos Tornos ao Caminho dos Marcos, no Monte (790.000 euros), escreve o jornal da Madeira
Até Junho, a Câmara pretende lançar mais um conjunto de obras, entre as quais o novo arruamento da Rampa do Pico do Cardo (Santo António), cujo valor ascende aos 530.000 euros, para além de outras obras relacionadas com alargamentos de caminhos na cidade do Funchal.
Por outro lado, a edilidade vai investir, no saneamento básico das zonas altas, 12 milhões e 613 mil euros, sendo que, neste momento, mais de metade deste valor já está a ser aplicado em diversas obras em curso nas várias freguesias do concelho. Quanto à renovação de redes de água potável nas zonas altas, a Câmara conta iniciar brevemente um investimento de 4 milhões e 242 mil euros. Outra obra que deverá merecer destaque será a implementação do sistema de telegestão da rede de abastecimento de água do concelho do Funchal, obra orçamentada em 650.000 euros.

35 padres ordenados em 23 anos

Nos últimos 23 anos, a Diocese do Funchal ordenou 35 padres, número que inclui dois novos sacerdotes que foram ordenados pelo bispo do Funchal nesta semana que terminou.
De salientar que, a caminho do sacerdócio estão, segundo os dados mais recentes, 32 seminaristas.
“As últimas duas décadas do século XX foram das mais promissoras em termos de ordenações sacerdotais para a diocese do Funchal, mercê da acção pastoral de D. Teodoro de Faria que tomou posse da Diocese em Maio de 1982. Mas, o novo século também começou bem, com cinco presbíteros até ao momento, e mais dois que serão ordenados amanhã: Johnny Sé (paróquia da Boaventura) e João Carlos Homem Gouveia (paróquia de Fátima).
Na consulta de estatísticas, fica-se a saber que a maior parte das ordenações verificou-se em 1990 e 1992, com 4 ordenações em cada ano; e que o mês de Julho foi o mais escolhido para aquelas cerimónias, mas também aconteceram em Abril (1992 e 1996), em Agosto (1983) e em Setembro (1992).
Outros dados relativos aos mais de trinta padres ordenados por D. Teodoro dizem que muitos foram os que receberam formação superior em Instituições sedeadas em Roma e em Paris, para além da normal preparação teológica na Universidade Católica Portuguesa. Neste momento, por exemplo, o Pe. Marcos Gonçalves (ordenado em 2003) está a terminar o doutoramento em Direito Canónico na Universidade Gregoriana de Roma; e o Pe. Giselo Andrade (ordenado em 2005) está a estudar Ciências Sociais com especialização em Comunicação Social, também na Universidade Gregoriana”, escreve o Jornal da Madeira.

Jardim celebrou Abril com conjunto de inaugurações


O presidente do Governo Regional celebrou Abril com um conjunto de inaugurações. Numa delas, a inauguração das obras de beneficiação ao regadio do Porto da Cruz, Alberto João Jardim disse que a Autonomia política nas regiões autónomas há muito que deixaram de ser apenas experiências. «Passados 30 anos sobre o 25 de Abril, são direitos históricos do povo madeirense», considerou o presidente o Governo, que agradeceu ao povo a forma como sempre soube escolher o melhor para a Madeira.
Para Jardim, uma obra como a que foi inaugurada é, também, uma comemoração do 25 de Abril. «Se não houvesse, hoje, a Autonomia política, continuávamos no passado», afirmou.
Uma Autonomia política que, observou, já não é uma experiência. «Hoje é algo irreversível. Passaram-se 30 anos e a Autonomia passou a ser direitos históricos do povo madeirense», explicou.
Tudo graças ao 25 de Abril que, afirmou, sociais-democratas e autonomistas souberam dar continuidade, em vez de «ir na conversa dos que queriam uma nova ditadura em Portugal». «São os mesmos que disseram que vão fazer uma festa em Machico», disse, tendo manifestado a esperança de que «o povo saberá dar a resposta».

Castigo para os sabotadores, pede Jardim


Numa outra inauguração, desta vez em conjunto com a Câmara Municipal do Funchal, o presidente do Governo Regional defendeu que os sabotadores dos programas sufragados pelo eleitorado devem ser castigados. A sua declaração veio na sequência da opinião manifestada pelo edil funchalense, Miguel Albuquerque, de que há quem tente atingir fins políticos, tentando dificultar o cumprimento dos programas aprovados pelos eleitores.
Tecendo fortes críticas às “alegadas acções populares” que nos últimos tempos têm posto em causa o andamento de alguns investimentos no Funchal, Miguel Albuquerque disse que “nada tendo a ver com a pressecução de princípios de justiça ou com cumprimento de objectivos de transparência, as acções visam boicotar aquilo que são os programas que foram sufragados pela população do Funchal».
Miguel Albuquerque entende que o que está por detrás das acções populares contra obras de vulto, como o Funchal Centrum, não é mais do que a tentativa de conseguir através de outros métodos aquilo que não foi alcançado nas urnas. «Quando foram criadas na lei as acções, elas tinham um objectivo que, agora, é desvirtuado. O que está em causa é tentar atingir fins políticos muito claros, tentando dificultar o cumprimento dos programas que foram sufragados pelo eleitorado», sublinhou.
Depois de Miguel Albuquerque, foi a vez de Jardim continuar a tecer críticas aos que têm tentado prejudicar o desenvolvimento regional. O chefe do executivo regional acusou «certas famílias da Madeira velha — que têm dinheiro e podem dar-se a essas fantasias — de andarem por aí a tentar embargar tudo o que se faz de obras. É uma vergonha. Não conseguiram, politicamente travar a Madeira. Estão a tentar, agora, pelo abuso do direito e das leis, que não haja justiça. E é isto que o povo tem de impedir», frisou.
Esclarecendo que não é por causa de «gente com sede de vingança dos autonomistas sociais-democratas» que a Madeira vai parar, Jardim, referiu que o seu governo e os sociais-democratas souberam «fazer a Madeira nova de que eles não gostam, não perdoam mas que vão ter de continuar a viver nos moldes que o povo definiu».
«Aa lei existe para dar meios aos responsáveis para fazer justiça e não para ser um instrumento de sabotagem da economia», referiu. Dessa feita, considerou que. os sabotadores têm de ser castigados. «Todo aquele que impede o crescimento económico da Madeira, que causa desemprego, que lança a desconfiança no mercado, tem que ser castigado. Não pode haver contemplações. A lei fez-se para ser respeitada, mas é um instrumento de realização da Justiça», defendeu.

Assuntos Culturais investem 2,6 milhões de euros
no restauro da Sé do Funchal


A Direcção Regional dos Assuntos Culturais madeirense vai investir cerca de 2,6 milhões de euros nos próximos cincos anos (2006-2010) no restauro e conservação da Sé do Funchal, disse à agência Lusa o responsável por este departamento.
João Henrique Silva, falando sobre o programa regional que comemorou na passada terça-feira o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, justificou este investimento ao realçar que a "catedral é um símbolo do património edificado da Região Autónoma da Madeira pelo seu carácter monumental e memorial histórico-cultural".
O responsável da Direcção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC) adiantou que durante o Verão deverá ser adjudicada a obra de reparação dos telhados da Sé, um projecto que custará cerca de 600 mil euros.
Também no Verão deverá ser assinado um protocolo entre o governo madeirense, através da secretaria regional do Turismo e Cultura e da DRAC, com a World Monument Found - Portugal e a Direcção- Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, visando o restauro e conservação de toda a cantaria daquele templo, acrescentou.
Este projecto que será executado em três fases, com início em 2007 e previsível conclusão em 2010, representará um investimento de dois milhões de euros e não implicará o encerramento da igreja, disse ainda João Henrique Silva.
A primeira intervenção será na fachada da catedral funchalense, um edifício mandado erigir por ordem de D.Manuel I, em meados do século VX, sendo instituída em bispado em 1514, por bula de Leão X.
Em simultâneo será desencadeado um outro estudo com vista à elaboração de um caderno de encargos para o restauro do tecto mudéjar (estilo árabe), o retábulo da capela-mor e todo o acervo de pintura, escultura e talha existente no interior daquele monumento, anunciou.
Mencionou que nos últimos cinco anos, a Sé do Funchal, foi já palco de várias intervenções, nomeadamente trabalhos de cobertura e rebocos entre a sacristia e a casa do Cabido, de impermeabilização dos terraços, de recolha de águas pluviais e de aplicação de um novo sistema de drenagem no subsolo com a finalidade de combater a humidade ascensional, obras que totalizam aproximadamente 500 mil euros.
Sobre a comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, João Henrique Silva considerou que "é uma celebração importante que permite dar uma maior visibilidade ao trabalho realizado nos últimos tempos e ao programa de intervenção a efectuar nos próximos cinco anos".
Na Madeira, este dia foi assinalado com um seminário onde foram abordados aspectos diferentes relacionados com a Sé do Funchal, no auditório do Arquivo Regional e um concerto de órgão naquela catedral com interpretação de obras de Haendel, Bach e Pedro Araújo, entre outros, que teve como organista João Vaz.
A Sé do Funchal está classificada como monumento nacional desde 1910, sendo uma construção de estilo gótico, de planta em cruz latina de três naves escalonadas e com transepto saliente, sendo considerada uma das poucas edificações que preservam a originalidade das suas composições manuelinas.

Turista islandês morre ao cair numa ravina
no concelho de Machico

Um turista islandês morreu na Madeira ao cair numa ravina quando efectuava um percurso pedestre entre Ribeiro Frio e a Portela, no concelho de Machico, anunciaram os bombeiros locais.
Arni Sftefansson, 74 anos, caiu de uma altura de cerca de 20 metros, na zona dos Lamaceiros.
O cidadão islandês encontrava-se acompanhado pela mulher e outros turistas na altura do acidente. O percurso Ribeiro Frio-Portela tem uma extensão de 10 quilómetros e apresenta declives acentuados, sendo aconselhado apenas a pessoas habituadas a passeios em terrenos acidentados.
Este percurso atravessa uma zona de vegetação de laurissilva, considerada pela UNESCO Património Natural Mundial. O turista islandês tinha chegado à Madeira a 13 de Abril e encontrava-se hospedado num hotel do Funchal, onde deveria permanecer até ao dia 23.

Sistema electrónico provoca incêndio no gabinete
do director do SEF

Os bombeiros municipais do Funchal estiveram no passado sábado, dia 15, envolvidos no combate a um incêndio que deflagrou nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no Funchal.
O fogo terá surgido no gabinete do director do SEF e destruído parte do sistema electrónico, incluindo um aparelho de vídeo-conferência.
Adiantou que não se encontrava ninguém naquele edifício e que o alerta foi dado pelo Serviço Regional de Protecção Civil após informações de residentes na zona que detectaram o fumo.
No local estiveram cerca de uma dezena de bombeiros que actuaram durante aproximadamente uma hora para extinguir o fogo, apoiados por duas viaturas.
Informações recolhidas no local dão conta de "indícios de arrombamento e de destruição de papéis", uma situação que as autoridades policiais contactadas pela Agência Lusa se escusaram a comentar por estarem em fase de recolha de elementos sobre a ocorrência.
De qualquer modo, ficou-se a saber que a base de dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na Madeira não foi afectada pelo incêndio que deflagrou no gabinete do director, nas instalações do Funchal, disse o responsável interino do SEF, Mário Costa.
"A base de dados não foi afectada, felizmente" declarou Mário Costa, em representação do director César Inácio que estava ausente da Região.
Mário Costa divulgou que, devido aos prejuízos causados pelo combate ao sinistro, o atendimento ao público na segunda-feira teve de ser transferido para a Loja do Cidadão, no Funchal.
Acrescentou que estas instalações-sede, na travessa da Rochinha, dispõem de sistemas de anti-intrusão e incêndio.

"Quintas da Madeira" é nova marca turística da Região


A Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira (APRAM) apresentou, recentemente, no Funchal, o projecto "Quintas da Madeira" que engloba 16 unidades destinadas à captação de turistas da gama média/alta.
O presidente da APRAM, Oto Oliveira, salientou que esta nova marca, agora institucionalizada, vem reforçar e enriquecer a oferta turística da Madeira e corresponder ao novo conceito turístico do arquipélago - "Body.Mind.Madeira".
"O grande mérito deste projecto é juntar 16 quintas que até agora trabalhavam um pouco de costas viradas umas para as outras", enalteceu o presidente d a APRAM na conferência de imprensa de apresentação deste novo produto.
Esta nova marca, suportada numa brochura e na página na Internet www.quintas-madeira.com, vai ser apresentada em mercados como o inglês, alemão e francês.
A 16 quintas que fazem parte deste roteiro distribuem-se pelas categorias de cinco estrelas (dez) e de quatro estrelas (seis).
Oto Oliveira anunciou ainda que dentro de duas semanas a APRAM vai apresentar o Plano de Golfe da Madeira - "Madeira Island Golfe".
A APRAM é uma associação de direito sem fins lucrativos que tem por objecto promover a Região Autónoma da Madeira e a sua acção visa a captação de novo s e diferenciados fluxos turísticos.
Esta Associação, que para este ano tem um orçamento para promoção no valor de 3,7 milhões de euros, tem como principais parceiros o Governo Regional, a Associação Comercial e Industrial do Funchal, o Instituto de Turismo de Portugal e diversos privados.


Governo Regional assinou contratos com municípios
no valor de 48,7milhões de euros


O secretário regional do Plano e Finanças, Ventura Garcês, lamentou esta semana que o grupo de trabalho de revisão da Lei das Finanças Locais não inclua um representante da Região Autónoma da Madeira.
Ventura Garcês fez este reparo na cerimónia de assinatura de contratos-programa entre o Governo Regional e os municípios da Região, no valor de 48,7 milhões de euros.
O responsável pela área das Finanças salientou que o Governo Regional " tem-se batido para que, em sede de revisão da Lei das Finanças Locais, os critérios de distribuição dos fundos do Orçamento do Estado tenham em linha de conta a situação específica dos municípios e das freguesias das Regiões Autónomas".
"Esta preocupação levou-nos a sugerir a integração de um representante do Governo Regional no Grupo de Trabalho que está actualmente a rever a Lei das Finanças Locais, o que foi inviabilizado pelo Governo da República", disse.
Os contratos-programa celebrados contemplam 138 projectos de investimento nos domínios do equipamento rural e urbano, energia, dos transportes e comunicações, do património, da cultura e da ciência, do ambiente e saneamento básico e do ordenamento do território e urbanismo.
A Câmara Municipal do Funchal é o município que maior verba vai receber (4,7 milhões de euros) e Porto Santo o que receberá menos (1,4 milhões de euros ).

Grupo trabalho sobre finanças das regiões autónomas
expõe conclusões até Junho


O ministério das Finanças anunciou esta semana que o grupo de trabalho que está a estudar propostas para rever a Lei das Finanças das Regiões Autónomas reuniu com o ministro, devendo apresentar conclusões até 30 de Junho.
Segundo um comunicado do ministério das Finanças, o ministro Teixeira dos Santos reuniu-se durante a semana pela primeira vez com este grupo de oito elementos, coordenado por José Silva Costa.
O documento não refere o teor da reunião, reiterando apenas que as conclusões dos trabalhos devem acontecer até ao final de Junho.
Segundo o ministério, a revisão da Lei das Finanças das Regiões Autónomas "visa assegurar que os esforços de consolidação orçamental sejam partilhados pelos vários níveis da Administração Pública". Para isso, devem ser criadas regras que possibilitem a consolidação da despesa pública, no sentido do reforço da autonomia e da responsabilidade tributária das regiões autónomas. A revisão desta lei faz parte do programa de Governo de José Sócrates.

Câmara inaugura nova rua no centro da cidade do Funchal


O presidente da Câmara Municipal do Funchal inaugurou esta semana mais um arruamento no Concelho, desta feita na Freguesia do Imaculado Coração de Maria, no centro da Cidade. A nova Rua Pe. Lopes custou 340 mil euros e liga a Rua do Til com a Rua da Carne Azeda.
Executada no âmbito do projecto de requalificação da zona baixa do Imaculado, no qual coube a construção do parque e Jardim de Santa Luzia, a nova acessibilidade ligará, numa fase posterior, à zona da Torrinha.
Para Miguel Albuquerque, a nova via virá melhorar não só a circulação mas também o estacionamento naquela zona, um dos grandes problemas que mais afligia os moradores.
Entretanto, neste mesmo dia a Câmara Municipal do Funchal aprovou, com os votos da maioria social-democrata, a conta de gerência de 2005 e das empresas municipais “Frente-Mar Funchal” e “SocioHabitaFunchal”.
Na habitual reunião ordinária, o executivo camarário aprovou ainda a reestruturação orgânica na área da Protecção Civil e dos Bombeiros Municipais e a extinção do departamento de Habitação, dada a criação da empresa SocioHabita. Decidiu também adjudicar pelo valor de 133 mil euros, o concurso público para aquisição de alcatrão para obras de reparação em toda a cidade.

Jardim profere duras críticas durante várias inaugurações


O presidente do Governo Regional inaugurou esta semana a obra de requalificação da área envolvente à Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Meia Serra (520 mil euros), em Santa Cruz, e a última fase das obras do porto do Caniçal (8,3 milhões de euros) e os Jardim da Graça, no Concelho de Machico.
Em todas estas inaugurações, Alberto João Jardim dirigiu duríssimas críticas à Oposição política madeirense, à comunicação social, a empresários conotados – como afirmou – com os “comunas-socialistas” e até críticas às forças militarizadas na Região.
“Fiquei com a minha consciência tranquila porque várias vezes tenho acusado essa gente de estar contra o progresso e o desenvolvimento e ao vê-los incomodados com as inaugurações e com o progresso senti que tenho tido razão no que venho dizendo”, disse Jardim referindo-se a adversários políticos e a alguns órgãos de imprensa.
Ao notar a falta de comparência das forças militarizadas à inauguração da segunda fase do Porto do Caniçal, alegadamente por não concordarem com o pagamento de um renda pelas instalações que ocupam no local e ameaçando mesmo abandonar o serviço, o que levaria ao encerramento do porto, o líder madeirense foi ríspido: “Não venham se imiscuir em competências que são nossas e que não solicitamos que viessem para aqui intrusos”.
Salientando que estas instituições obedecem à Constituição e ao Estatuto Político Administrativo, uma vez em serviço na Região, onde está definido a competência de todas as entidades, lembrou que as forças militarizadas têm a sua tutela e cadeia de comando nacional, mas o Governo Regional tem de defender a legalidade democrática e para isso “solicita a intervenção dessas forças no sentido de cumprir o Estatuto Político”.
“Tivemos sempre aqui pessoas dotadas de cultura, de critérios de bom senso e de inteligência e que souberam perceber o que é uma Autonomia política. Faço votos para que esta situação se mantenha, porque no dia que começassem a aparecer aqui pessoas a querer fazer conflitualidades com os órgãos de Governo próprio da Região e sendo os órgãos de Governo próprio da Região eleitos democraticamente pelo povo madeirense essa situação de conflitualidade só ia ter uma leitura: era uma hostilidade própria de uma força de ocupação colonial”, afirmou ainda.
Também em Machico, Alberto João Jardim voltou a endereçar fortes críticas à “coligação” PS, PCP e BE para comemorar o 25 de Abril, acusando de se tratar gente que sempre esteve contra as obras do Governo, que nada fizeram pelo Concelho e que “vêm agora comemorar o 25 de Abril, sem respeito pelo povo, trazendo para aqui o piorio da Madeira, agitadores profissionais que ganham a vida a provocar agitação demagógica”.
“Como o povo de Machico é inteligente e intelectualmente honesto peço-lhes que comparem a governação de Emanuel Gomes com as dos irmãos Martins”, disse ainda, acrescentando que “para eles o 25 de Abril é vingança, aldarbice, mentiras. Vejam a lata dessa gente!”.

DESPORTO

Marítimo – Nacional: verde-rubros venceram
alvinegros com estádio a vibrar


O Marítimo conseguiu, no passado fim-de-semana, uma vitória importante sobre o rival Nacional, por 2-0, em partida da 31ª jornada da Liga portuguesa de futebol, realizada no Estádio dos Barreiros, no Funchal.
Ambas as equipas precisavam de somar pontos nesta partida, o Marítimo para tentar fugir aos lugares da despromoção, enquanto que o Nacional tentava alcançar a quinta posição para uma eventual qualificação europeia.
Para ter mais apoio durante a partida, a direcção "verde- rubra" decidiu abrir gratuitamente as portas das bancadas nascente e lateral sul aos adeptos que viessem trajados com as suas cores, o que resultou, pois o Estádio dos Barreiros quase encheu.

Complexo Desportivo do Marítimo inaugurado
em Santo António


No passado dia 18, o Marítimo concretizou um sonho antigo: inaugurou o seu próprio complexo desportivo, em Santo António, uma uma infra-estrutura de qualidade ímpar, que contempla o pavilhão, bem como um lar de jogadores e ainda um estabelecimento escolar, numa ousada iniciativa, motivo de grandes elogios por parte da extensa lista de convidados que marcaram presença em tão solene ocasião.
A festa de inauguração contou com vários dirigentes desportivos, com o presidente do Governo Regional da Madeira e ainda com centenas de adeptos, aumentando a celebração do clube.
O espaço conta com várias estruturas de apoio, como ginásio, salas polivalentes, gabinetes de apoio, café, parque de estacionamento e restaurante. Integrado no complexo desportivo, numa junção de esforços e ideias, situa-se ainda a Escola do Marítimo, apta para receber alunos no ensino básico e do pré-escolar.
O lar do jogador encerra três vertentes de alojamento. Na rés do chão foram edificados quatros capazes de receber duas equipas de futebol, que ali podem passar a realizar estágios, enquanto no primeiro andar funcionará o lar, propriamente dito. Aí, existem diversos compartimentos, reunindo, no total, 64 camas. Já o segundo andar, foi apetrechado com seis quartos, cada um deles equipado com "kitchenettes" e casas de banho. Um terraço e zona de lazer completam a área.
No edifício principal, encontra-se o pavilhão com piso flutuante e capacidade para 700 pessoas, clínica de fisioterapia, áreas de serviços administrativos, ginásios, salas de trabalho, cafetaria, restaurante, sala de exposições, balneários e instalações sanitárias. Na ala destinada ao ensino escolar, encontram-se as aulas de aula, sala informática e recreio externo e interno. O complexo conta com um parque de estacionamento com capacidade para 83 viaturas.