|
Actriz Cláudia Vieira deverá
abrir cortejo da Festa da Flor
A Festa da Flor vai realizar-se na Madeira no próximo dia
30. De acordo com notíicas vindo a público, a actriz
Cláudia Vieira, que se tornou conhecida do público
português na sua participação em Morangos
com Açúcar e, presentemente, em “Fala-me de
Amor”, será a estrela que irá abrir o cortejo
alegórico.
A actriz deverá seguir no carro alegórico que abre
o cortejo, da responsabilidade de João Egídio, em
conjunto com os técnicos da Produção da Secretaria
Regional do Turismo.
“O carro mede entre 12 a 15 metros de comprimento e quatro
metros de largura. Será devidamente decorado com “todas
as flores possíveis e imaginárias que se podem encontrar
da produção madeirense. Não tenho nenhuma
flor importada. Tudo produção madeirense”,
garantiu o responsável.
Este ano, o responsável resolveu dar relevo ao crochet
madeirense. Por isso, esta artista bem como os restantes figurantes
irão trajados com peças em crochet, uma renda antiga
que tem uma certa tradição na Madeira.
Cláudia Vieira irá acompanhada por 10 a 12 figurantes
desde crianças e adultos, que irão ostentar chapéus
de crochet e flores”, escreve o Jornal da Madeira.
Quanto ao programa da Festa da Flor, adiante-se que cerca de mil
figurantes e oito grupos irão fazer das ruas do Funchal
uma grande festa.
“Depois do carro alegórico onde deverá seguir
a actriz e modelo Cláudia Vieira, o grupo “Chico
& Companhia” é o segundo a se apresentar no Cortejo
da Flor, que sairá com 150 elementos, com idades entre
os quatro e os 30 anos.
Sob o tema “A Casa da Primavera” e a coordenação
de Francisco Dias, o grupo vai apresentar um carro alegórico
com a respectiva moradia toda forrada com flores, as quais se
estendem pelo jardim de gerberas e proteias.
A primeira ala de figurantes contempla crianças dos quatro
aos seis anos, vestidas em tons de verde. O segundo grupo de adultos
vestirá fatos em tons de vermelho e bordeaux em representação
das rosas e papoilas cujas mangas especiais darão um efeito
diferente. Uma outra ala irá de rosa e lilás. Logo
depois surge a “Fábrica de Sonhos” com os insectos
da Primavera. O grupo de 170 elementos vai desfilar lagartas,
joaninhas e libélulas, com “fatos elegantes”
onde predomina o amarelo e o vermelho.
O carro alegórico vem à frente com crianças
desde os dois anos e meio, vestidas de joaninhas. Irão
desfilar a pé, crianças a partir dos cinco anos,
explicou a responsável Maria José Pita e, ainda,
um grupo vestido de girassol. Todas levam flores na cabeça,
na cintura e na mão e irão dançar ao som
da música “Alegria”.
Segue-se a Turma do Funil, sob a responsabilidade do professor
João Atanásio e coreografia de Cecília Atanásio,
com as “Quatro Estações”.
Este grupo de 180 elementos irá desfilar ao som de três
temas musicais, duas canções infantis e um musical,
em sistema rotativo. Um dos temas será “Sou menina
traquina” interpretada por Catarina Atanásio, grande
vencedora do 25.º Festival da Canção Infantil
da Madeira.
Quanto aos figurantes seguem em alas de quatro elementos. A abrir
cada ala estará um par. Os dois primeiros grupos contemplam
pequenitos dos sete aos 10 anos. O terceiro grupo trará
adolescentes e, por último, surge um grupo de adultos.
Os trajes de Primavera primam pelas saias curtas e blusas, em
tons de amarelo e vermelho enquanto o Verão será
representado pelo laranja e turquesa. A estação
do Outono surge com saias compridas de tons acastanhados e amarelos
e o Inverno, com bordeaux e cinza.
Com cerca de 15 metros de comprimento, o carro alegórico
levará 30 crianças que ostentarão flores
na cabeça e nos fatos.
A música e o colorido das quatro estações
continuam com a “Associação de Animação
Geringonça” que vai presentear o público com
a história de uma ilha encantada, com a Madeira como pano
de fundo.
Um viajante que chega por mar descobre esta ilha encantada e fica
surpreendido com a sua beleza, onde existem flores todo o ano.
Segundo explicou Egídio Oliveira, o grupo vai procurar
mostrar a diversidade de espécies de cada época.
Conta com 135 elementos desde recém-nascidos, acompanhados
pelas mães a adultos com 60 anos.
Na abertura surge um grupo de bailarinos, seguido das crianças
e do primeiro de três carros alegóricos, o qual vai
retratar as quatro estações do ano, com quadros
vivos que vão rodando sobre o seu próprio eixo.
Os figurantes vão primar pelos fatos clássicos,
nomeadamente, saias compridas tendo sido escolhidos 19 tons de
rosa (ver imagem abaixo, à esquerda). É com a “Dança
da Primavera” que a Caneca Furada vai desfilar, logo de
seguida, num jardim de margaridas.
Ferdinanda Sousa, responsável pelo grupo adiantou que este
vai contar com 130 elementos, 21 dos quais (18 crianças
e três adultos) irão seguir no carro alegórico
onde o amarelo, rosa, verde e laranja darão vida aos fatos.
As crianças levarão coroas imperiais brancas e margaridas.
Tal como os restantes grupos, a Caneca Furada teve que recusar
alguns pedidos de pessoas que queriam participar no cortejo porque
o orçamento não dá para tudo.
É com base no bailado “O Lago dos Cisnes” (adaptado
pela Orquestra Sinfónica de Londres), que os “Veteranos
da Folia”, sob a orientação de Alice Rodrigues
vão sair neste cortejo, logo após a Caneca Furada.
Ao todo, 120 elementos vão “desfilar” com fatos
desenhados por Filipe Vieira com tons a variar entre o rosa, azul,
bege e branco. O cortejo termina com o grupo de Isabel Borges
que irá apresentar a “Dança das Rosas”,
sob o tema musical “El Dulce Milagro”.
As cores predominantes são o vermelho, o verde e o branco.
As saias serão compridas, rodadas com padrão de
rosas e saiotes com padrões riscados, blusas estampadas
ou brancas, coletes, corpetes e faixas coroadas com rosas vermelhas.
A acompanhar, chapéus de palha estofados com espuma, pasta
acrílica e tecido com rosas de seda vermelhas (ver imagem
abaixo, à direita).
O carro alegórico surge com uma rosa vermelha gigante com
pétalas estofadas com espuma e tecido vermelho, posteriormente
preenchidas com gerberas vermelhas. Prevê-se um total de
seis mil gerberas vermelhas para cobrir a armação
da rosa do carro alegórico. A cenografia está a
cargo da professora Ana Luísa Correia. Ao todo, contam-se
130 figurantes, dos três aos 18 anos”, explica o Jornal
da Madeira.
25 milhões de euros para as zonas
altas em novas acessibilidades, esgotos e redes de água
potável
A Câmara Municipal do Funchal vai lançar
uma série de obras para as zonas altas do concelho, que
englobam novos arruamentos, redes de saneamento básico
e renovação de redes de água potável.
No total, serão investidos cerca de 25 milhões e
113 mil euros.
Para os novos arruamentos, estão previstos 6 milhões
e 250 mil euros, estando já algumas obras em curso como
a ligação do Caminho do Trapiche ao Curral Velho,
em Santo António, com um custo de 440.000 euros. Tiveram
início na semana passada as obras de alargamento do Caminho
do Terço e ligação ao Caminho das Voltas,
na freguesia de Santa Maria Maior, com um custo de 900.000 euros.
Em situação de análise estão, neste
momento, as propostas para a construção de novas
acessibilidades ao Vasco Gil, em Santo António (630.000
euros), conclusão da Estrada de São João
Latrão, em São Gonçalo (800.000 euros) e
ainda para o Caminho dos Tornos ao Caminho dos Marcos, no Monte
(790.000 euros), escreve o jornal da Madeira
Até Junho, a Câmara pretende lançar mais um
conjunto de obras, entre as quais o novo arruamento da Rampa do
Pico do Cardo (Santo António), cujo valor ascende aos 530.000
euros, para além de outras obras relacionadas com alargamentos
de caminhos na cidade do Funchal.
Por outro lado, a edilidade vai investir, no saneamento básico
das zonas altas, 12 milhões e 613 mil euros, sendo que,
neste momento, mais de metade deste valor já está
a ser aplicado em diversas obras em curso nas várias freguesias
do concelho. Quanto à renovação de redes
de água potável nas zonas altas, a Câmara
conta iniciar brevemente um investimento de 4 milhões e
242 mil euros. Outra obra que deverá merecer destaque será
a implementação do sistema de telegestão
da rede de abastecimento de água do concelho do Funchal,
obra orçamentada em 650.000 euros.
35 padres ordenados em 23 anos
Nos últimos 23 anos, a Diocese do Funchal
ordenou 35 padres, número que inclui dois novos sacerdotes
que foram ordenados pelo bispo do Funchal nesta semana que terminou.
De salientar que, a caminho do sacerdócio estão,
segundo os dados mais recentes, 32 seminaristas.
“As últimas duas décadas do século
XX foram das mais promissoras em termos de ordenações
sacerdotais para a diocese do Funchal, mercê da acção
pastoral de D. Teodoro de Faria que tomou posse da Diocese em
Maio de 1982. Mas, o novo século também começou
bem, com cinco presbíteros até ao momento, e mais
dois que serão ordenados amanhã: Johnny Sé
(paróquia da Boaventura) e João Carlos Homem Gouveia
(paróquia de Fátima).
Na consulta de estatísticas, fica-se a saber que a maior
parte das ordenações verificou-se em 1990 e 1992,
com 4 ordenações em cada ano; e que o mês
de Julho foi o mais escolhido para aquelas cerimónias,
mas também aconteceram em Abril (1992 e 1996), em Agosto
(1983) e em Setembro (1992).
Outros dados relativos aos mais de trinta padres ordenados por
D. Teodoro dizem que muitos foram os que receberam formação
superior em Instituições sedeadas em Roma e em Paris,
para além da normal preparação teológica
na Universidade Católica Portuguesa. Neste momento, por
exemplo, o Pe. Marcos Gonçalves (ordenado em 2003) está
a terminar o doutoramento em Direito Canónico na Universidade
Gregoriana de Roma; e o Pe. Giselo Andrade (ordenado em 2005)
está a estudar Ciências Sociais com especialização
em Comunicação Social, também na Universidade
Gregoriana”, escreve o Jornal da Madeira.
Jardim celebrou Abril com conjunto de
inaugurações
O presidente do Governo Regional celebrou Abril com um conjunto
de inaugurações. Numa delas, a inauguração
das obras de beneficiação ao regadio do Porto da
Cruz, Alberto João Jardim disse que a Autonomia política
nas regiões autónomas há muito que deixaram
de ser apenas experiências. «Passados 30 anos sobre
o 25 de Abril, são direitos históricos do povo madeirense»,
considerou o presidente o Governo, que agradeceu ao povo a forma
como sempre soube escolher o melhor para a Madeira.
Para Jardim, uma obra como a que foi inaugurada é, também,
uma comemoração do 25 de Abril. «Se não
houvesse, hoje, a Autonomia política, continuávamos
no passado», afirmou.
Uma Autonomia política que, observou, já não
é uma experiência. «Hoje é algo irreversível.
Passaram-se 30 anos e a Autonomia passou a ser direitos históricos
do povo madeirense», explicou.
Tudo graças ao 25 de Abril que, afirmou, sociais-democratas
e autonomistas souberam dar continuidade, em vez de «ir
na conversa dos que queriam uma nova ditadura em Portugal».
«São os mesmos que disseram que vão fazer
uma festa em Machico», disse, tendo manifestado a esperança
de que «o povo saberá dar a resposta».
Castigo para os sabotadores, pede Jardim
Numa outra inauguração, desta vez em conjunto com
a Câmara Municipal do Funchal, o presidente do Governo Regional
defendeu que os sabotadores dos programas sufragados pelo eleitorado
devem ser castigados. A sua declaração veio na sequência
da opinião manifestada pelo edil funchalense, Miguel Albuquerque,
de que há quem tente atingir fins políticos, tentando
dificultar o cumprimento dos programas aprovados pelos eleitores.
Tecendo fortes críticas às “alegadas acções
populares” que nos últimos tempos têm posto
em causa o andamento de alguns investimentos no Funchal, Miguel
Albuquerque disse que “nada tendo a ver com a pressecução
de princípios de justiça ou com cumprimento de objectivos
de transparência, as acções visam boicotar
aquilo que são os programas que foram sufragados pela população
do Funchal».
Miguel Albuquerque entende que o que está por detrás
das acções populares contra obras de vulto, como
o Funchal Centrum, não é mais do que a tentativa
de conseguir através de outros métodos aquilo que
não foi alcançado nas urnas. «Quando foram
criadas na lei as acções, elas tinham um objectivo
que, agora, é desvirtuado. O que está em causa é
tentar atingir fins políticos muito claros, tentando dificultar
o cumprimento dos programas que foram sufragados pelo eleitorado»,
sublinhou.
Depois de Miguel Albuquerque, foi a vez de Jardim continuar a
tecer críticas aos que têm tentado prejudicar o desenvolvimento
regional. O chefe do executivo regional acusou «certas famílias
da Madeira velha — que têm dinheiro e podem dar-se
a essas fantasias — de andarem por aí a tentar embargar
tudo o que se faz de obras. É uma vergonha. Não
conseguiram, politicamente travar a Madeira. Estão a tentar,
agora, pelo abuso do direito e das leis, que não haja justiça.
E é isto que o povo tem de impedir», frisou.
Esclarecendo que não é por causa de «gente
com sede de vingança dos autonomistas sociais-democratas»
que a Madeira vai parar, Jardim, referiu que o seu governo e os
sociais-democratas souberam «fazer a Madeira nova de que
eles não gostam, não perdoam mas que vão
ter de continuar a viver nos moldes que o povo definiu».
«Aa lei existe para dar meios aos responsáveis para
fazer justiça e não para ser um instrumento de sabotagem
da economia», referiu. Dessa feita, considerou que. os sabotadores
têm de ser castigados. «Todo aquele que impede o crescimento
económico da Madeira, que causa desemprego, que lança
a desconfiança no mercado, tem que ser castigado. Não
pode haver contemplações. A lei fez-se para ser
respeitada, mas é um instrumento de realização
da Justiça», defendeu.
Assuntos Culturais investem 2,6 milhões
de euros
no restauro da Sé do Funchal
A Direcção Regional dos Assuntos Culturais madeirense
vai investir cerca de 2,6 milhões de euros nos próximos
cincos anos (2006-2010) no restauro e conservação
da Sé do Funchal, disse à agência Lusa o responsável
por este departamento.
João Henrique Silva, falando sobre o programa regional
que comemorou na passada terça-feira o Dia Internacional
dos Monumentos e Sítios, justificou este investimento ao
realçar que a "catedral é um símbolo
do património edificado da Região Autónoma
da Madeira pelo seu carácter monumental e memorial histórico-cultural".
O responsável da Direcção Regional dos Assuntos
Culturais (DRAC) adiantou que durante o Verão deverá
ser adjudicada a obra de reparação dos telhados
da Sé, um projecto que custará cerca de 600 mil
euros.
Também no Verão deverá ser assinado um protocolo
entre o governo madeirense, através da secretaria regional
do Turismo e Cultura e da DRAC, com a World Monument Found - Portugal
e a Direcção- Geral dos Edifícios e Monumentos
Nacionais, visando o restauro e conservação de toda
a cantaria daquele templo, acrescentou.
Este projecto que será executado em três fases, com
início em 2007 e previsível conclusão em
2010, representará um investimento de dois milhões
de euros e não implicará o encerramento da igreja,
disse ainda João Henrique Silva.
A primeira intervenção será na fachada da
catedral funchalense, um edifício mandado erigir por ordem
de D.Manuel I, em meados do século VX, sendo instituída
em bispado em 1514, por bula de Leão X.
Em simultâneo será desencadeado um outro estudo com
vista à elaboração de um caderno de encargos
para o restauro do tecto mudéjar (estilo árabe),
o retábulo da capela-mor e todo o acervo de pintura, escultura
e talha existente no interior daquele monumento, anunciou.
Mencionou que nos últimos cinco anos, a Sé do Funchal,
foi já palco de várias intervenções,
nomeadamente trabalhos de cobertura e rebocos entre a sacristia
e a casa do Cabido, de impermeabilização dos terraços,
de recolha de águas pluviais e de aplicação
de um novo sistema de drenagem no subsolo com a finalidade de
combater a humidade ascensional, obras que totalizam aproximadamente
500 mil euros.
Sobre a comemoração do Dia Internacional dos Monumentos
e Sítios, João Henrique Silva considerou que "é
uma celebração importante que permite dar uma maior
visibilidade ao trabalho realizado nos últimos tempos e
ao programa de intervenção a efectuar nos próximos
cinco anos".
Na Madeira, este dia foi assinalado com um seminário onde
foram abordados aspectos diferentes relacionados com a Sé
do Funchal, no auditório do Arquivo Regional e um concerto
de órgão naquela catedral com interpretação
de obras de Haendel, Bach e Pedro Araújo, entre outros,
que teve como organista João Vaz.
A Sé do Funchal está classificada como monumento
nacional desde 1910, sendo uma construção de estilo
gótico, de planta em cruz latina de três naves escalonadas
e com transepto saliente, sendo considerada uma das poucas edificações
que preservam a originalidade das suas composições
manuelinas.
Turista islandês morre ao cair numa
ravina
no concelho de Machico
Um turista islandês morreu na Madeira
ao cair numa ravina quando efectuava um percurso pedestre entre
Ribeiro Frio e a Portela, no concelho de Machico, anunciaram os
bombeiros locais.
Arni Sftefansson, 74 anos, caiu de uma altura de cerca de 20 metros,
na zona dos Lamaceiros.
O cidadão islandês encontrava-se acompanhado pela
mulher e outros turistas na altura do acidente. O percurso Ribeiro
Frio-Portela tem uma extensão de 10 quilómetros
e apresenta declives acentuados, sendo aconselhado apenas a pessoas
habituadas a passeios em terrenos acidentados.
Este percurso atravessa uma zona de vegetação de
laurissilva, considerada pela UNESCO Património Natural
Mundial. O turista islandês tinha chegado à Madeira
a 13 de Abril e encontrava-se hospedado num hotel do Funchal,
onde deveria permanecer até ao dia 23.
Sistema electrónico provoca incêndio
no gabinete
do director do SEF
Os bombeiros municipais do Funchal estiveram
no passado sábado, dia 15, envolvidos no combate a um incêndio
que deflagrou nas instalações do Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras no Funchal.
O fogo terá surgido no gabinete do director do SEF e destruído
parte do sistema electrónico, incluindo um aparelho de
vídeo-conferência.
Adiantou que não se encontrava ninguém naquele edifício
e que o alerta foi dado pelo Serviço Regional de Protecção
Civil após informações de residentes na zona
que detectaram o fumo.
No local estiveram cerca de uma dezena de bombeiros que actuaram
durante aproximadamente uma hora para extinguir o fogo, apoiados
por duas viaturas.
Informações recolhidas no local dão conta
de "indícios de arrombamento e de destruição
de papéis", uma situação que as autoridades
policiais contactadas pela Agência Lusa se escusaram a comentar
por estarem em fase de recolha de elementos sobre a ocorrência.
De qualquer modo, ficou-se a saber que a base de dados do Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras na Madeira não foi afectada
pelo incêndio que deflagrou no gabinete do director, nas
instalações do Funchal, disse o responsável
interino do SEF, Mário Costa.
"A base de dados não foi afectada, felizmente"
declarou Mário Costa, em representação do
director César Inácio que estava ausente da Região.
Mário Costa divulgou que, devido aos prejuízos causados
pelo combate ao sinistro, o atendimento ao público na segunda-feira
teve de ser transferido para a Loja do Cidadão, no Funchal.
Acrescentou que estas instalações-sede, na travessa
da Rochinha, dispõem de sistemas de anti-intrusão
e incêndio.
"Quintas da Madeira" é
nova marca turística da Região
A Associação de Promoção da Região
Autónoma da Madeira (APRAM) apresentou, recentemente, no
Funchal, o projecto "Quintas da Madeira" que engloba
16 unidades destinadas à captação de turistas
da gama média/alta.
O presidente da APRAM, Oto Oliveira, salientou que esta nova marca,
agora institucionalizada, vem reforçar e enriquecer a oferta
turística da Madeira e corresponder ao novo conceito turístico
do arquipélago - "Body.Mind.Madeira".
"O grande mérito deste projecto é juntar 16
quintas que até agora trabalhavam um pouco de costas viradas
umas para as outras", enalteceu o presidente d a APRAM na
conferência de imprensa de apresentação deste
novo produto.
Esta nova marca, suportada numa brochura e na página na
Internet www.quintas-madeira.com, vai ser apresentada em mercados
como o inglês, alemão e francês.
A 16 quintas que fazem parte deste roteiro distribuem-se pelas
categorias de cinco estrelas (dez) e de quatro estrelas (seis).
Oto Oliveira anunciou ainda que dentro de duas semanas a APRAM
vai apresentar o Plano de Golfe da Madeira - "Madeira Island
Golfe".
A APRAM é uma associação de direito sem fins
lucrativos que tem por objecto promover a Região Autónoma
da Madeira e a sua acção visa a captação
de novo s e diferenciados fluxos turísticos.
Esta Associação, que para este ano tem um orçamento
para promoção no valor de 3,7 milhões de
euros, tem como principais parceiros o Governo Regional, a Associação
Comercial e Industrial do Funchal, o Instituto de Turismo de Portugal
e diversos privados.
Governo Regional assinou contratos com municípios
no valor de 48,7milhões de euros
O secretário regional do Plano e Finanças, Ventura
Garcês, lamentou esta semana que o grupo de trabalho de
revisão da Lei das Finanças Locais não inclua
um representante da Região Autónoma da Madeira.
Ventura Garcês fez este reparo na cerimónia de assinatura
de contratos-programa entre o Governo Regional e os municípios
da Região, no valor de 48,7 milhões de euros.
O responsável pela área das Finanças salientou
que o Governo Regional " tem-se batido para que, em sede
de revisão da Lei das Finanças Locais, os critérios
de distribuição dos fundos do Orçamento do
Estado tenham em linha de conta a situação específica
dos municípios e das freguesias das Regiões Autónomas".
"Esta preocupação levou-nos a sugerir a integração
de um representante do Governo Regional no Grupo de Trabalho que
está actualmente a rever a Lei das Finanças Locais,
o que foi inviabilizado pelo Governo da República",
disse.
Os contratos-programa celebrados contemplam 138 projectos de investimento
nos domínios do equipamento rural e urbano, energia, dos
transportes e comunicações, do património,
da cultura e da ciência, do ambiente e saneamento básico
e do ordenamento do território e urbanismo.
A Câmara Municipal do Funchal é o município
que maior verba vai receber (4,7 milhões de euros) e Porto
Santo o que receberá menos (1,4 milhões de euros
).
Grupo trabalho sobre finanças das
regiões autónomas
expõe conclusões até Junho
O ministério das Finanças anunciou esta semana que
o grupo de trabalho que está a estudar propostas para rever
a Lei das Finanças das Regiões Autónomas
reuniu com o ministro, devendo apresentar conclusões até
30 de Junho.
Segundo um comunicado do ministério das Finanças,
o ministro Teixeira dos Santos reuniu-se durante a semana pela
primeira vez com este grupo de oito elementos, coordenado por
José Silva Costa.
O documento não refere o teor da reunião, reiterando
apenas que as conclusões dos trabalhos devem acontecer
até ao final de Junho.
Segundo o ministério, a revisão da Lei das Finanças
das Regiões Autónomas "visa assegurar que os
esforços de consolidação orçamental
sejam partilhados pelos vários níveis da Administração
Pública". Para isso, devem ser criadas regras que
possibilitem a consolidação da despesa pública,
no sentido do reforço da autonomia e da responsabilidade
tributária das regiões autónomas. A revisão
desta lei faz parte do programa de Governo de José Sócrates.
Câmara inaugura nova rua no centro
da cidade do Funchal
O presidente da Câmara Municipal do Funchal inaugurou esta
semana mais um arruamento no Concelho, desta feita na Freguesia
do Imaculado Coração de Maria, no centro da Cidade.
A nova Rua Pe. Lopes custou 340 mil euros e liga a Rua do Til
com a Rua da Carne Azeda.
Executada no âmbito do projecto de requalificação
da zona baixa do Imaculado, no qual coube a construção
do parque e Jardim de Santa Luzia, a nova acessibilidade ligará,
numa fase posterior, à zona da Torrinha.
Para Miguel Albuquerque, a nova via virá melhorar não
só a circulação mas também o estacionamento
naquela zona, um dos grandes problemas que mais afligia os moradores.
Entretanto, neste mesmo dia a Câmara Municipal do Funchal
aprovou, com os votos da maioria social-democrata, a conta de
gerência de 2005 e das empresas municipais “Frente-Mar
Funchal” e “SocioHabitaFunchal”.
Na habitual reunião ordinária, o executivo camarário
aprovou ainda a reestruturação orgânica na
área da Protecção Civil e dos Bombeiros Municipais
e a extinção do departamento de Habitação,
dada a criação da empresa SocioHabita. Decidiu também
adjudicar pelo valor de 133 mil euros, o concurso público
para aquisição de alcatrão para obras de
reparação em toda a cidade.
Jardim profere duras críticas durante
várias inaugurações
O presidente do Governo Regional inaugurou esta semana a obra
de requalificação da área envolvente à
Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos
da Meia Serra (520 mil euros), em Santa Cruz, e a última
fase das obras do porto do Caniçal (8,3 milhões
de euros) e os Jardim da Graça, no Concelho de Machico.
Em todas estas inaugurações, Alberto João
Jardim dirigiu duríssimas críticas à Oposição
política madeirense, à comunicação
social, a empresários conotados – como afirmou –
com os “comunas-socialistas” e até críticas
às forças militarizadas na Região.
“Fiquei com a minha consciência tranquila porque várias
vezes tenho acusado essa gente de estar contra o progresso e o
desenvolvimento e ao vê-los incomodados com as inaugurações
e com o progresso senti que tenho tido razão no que venho
dizendo”, disse Jardim referindo-se a adversários
políticos e a alguns órgãos de imprensa.
Ao notar a falta de comparência das forças militarizadas
à inauguração da segunda fase do Porto do
Caniçal, alegadamente por não concordarem com o
pagamento de um renda pelas instalações que ocupam
no local e ameaçando mesmo abandonar o serviço,
o que levaria ao encerramento do porto, o líder madeirense
foi ríspido: “Não venham se imiscuir em competências
que são nossas e que não solicitamos que viessem
para aqui intrusos”.
Salientando que estas instituições obedecem à
Constituição e ao Estatuto Político Administrativo,
uma vez em serviço na Região, onde está definido
a competência de todas as entidades, lembrou que as forças
militarizadas têm a sua tutela e cadeia de comando nacional,
mas o Governo Regional tem de defender a legalidade democrática
e para isso “solicita a intervenção dessas
forças no sentido de cumprir o Estatuto Político”.
“Tivemos sempre aqui pessoas dotadas de cultura, de critérios
de bom senso e de inteligência e que souberam perceber o
que é uma Autonomia política. Faço votos
para que esta situação se mantenha, porque no dia
que começassem a aparecer aqui pessoas a querer fazer conflitualidades
com os órgãos de Governo próprio da Região
e sendo os órgãos de Governo próprio da Região
eleitos democraticamente pelo povo madeirense essa situação
de conflitualidade só ia ter uma leitura: era uma hostilidade
própria de uma força de ocupação colonial”,
afirmou ainda.
Também em Machico, Alberto João Jardim voltou a
endereçar fortes críticas à “coligação”
PS, PCP e BE para comemorar o 25 de Abril, acusando de se tratar
gente que sempre esteve contra as obras do Governo, que nada fizeram
pelo Concelho e que “vêm agora comemorar o 25 de Abril,
sem respeito pelo povo, trazendo para aqui o piorio da Madeira,
agitadores profissionais que ganham a vida a provocar agitação
demagógica”.
“Como o povo de Machico é inteligente e intelectualmente
honesto peço-lhes que comparem a governação
de Emanuel Gomes com as dos irmãos Martins”, disse
ainda, acrescentando que “para eles o 25 de Abril é
vingança, aldarbice, mentiras. Vejam a lata dessa gente!”.
DESPORTO
Marítimo – Nacional: verde-rubros
venceram
alvinegros com estádio a vibrar
O Marítimo conseguiu, no passado fim-de-semana, uma vitória
importante sobre o rival Nacional, por 2-0, em partida da 31ª
jornada da Liga portuguesa de futebol, realizada no Estádio
dos Barreiros, no Funchal.
Ambas as equipas precisavam de somar pontos nesta partida, o Marítimo
para tentar fugir aos lugares da despromoção, enquanto
que o Nacional tentava alcançar a quinta posição
para uma eventual qualificação europeia.
Para ter mais apoio durante a partida, a direcção
"verde- rubra" decidiu abrir gratuitamente as portas
das bancadas nascente e lateral sul aos adeptos que viessem trajados
com as suas cores, o que resultou, pois o Estádio dos Barreiros
quase encheu.
Complexo Desportivo do Marítimo
inaugurado
em Santo António
No passado dia 18, o Marítimo concretizou um sonho antigo:
inaugurou o seu próprio complexo desportivo, em Santo António,
uma uma infra-estrutura de qualidade ímpar, que contempla
o pavilhão, bem como um lar de jogadores e ainda um estabelecimento
escolar, numa ousada iniciativa, motivo de grandes elogios por
parte da extensa lista de convidados que marcaram presença
em tão solene ocasião.
A festa de inauguração contou com vários
dirigentes desportivos, com o presidente do Governo Regional da
Madeira e ainda com centenas de adeptos, aumentando a celebração
do clube.
O espaço conta com várias estruturas de apoio, como
ginásio, salas polivalentes, gabinetes de apoio, café,
parque de estacionamento e restaurante. Integrado no complexo
desportivo, numa junção de esforços e ideias,
situa-se ainda a Escola do Marítimo, apta para receber
alunos no ensino básico e do pré-escolar.
O lar do jogador encerra três vertentes de alojamento. Na
rés do chão foram edificados quatros capazes de
receber duas equipas de futebol, que ali podem passar a realizar
estágios, enquanto no primeiro andar funcionará
o lar, propriamente dito. Aí, existem diversos compartimentos,
reunindo, no total, 64 camas. Já o segundo andar, foi apetrechado
com seis quartos, cada um deles equipado com "kitchenettes"
e casas de banho. Um terraço e zona de lazer completam
a área.
No edifício principal, encontra-se o pavilhão com
piso flutuante e capacidade para 700 pessoas, clínica de
fisioterapia, áreas de serviços administrativos,
ginásios, salas de trabalho, cafetaria, restaurante, sala
de exposições, balneários e instalações
sanitárias. Na ala destinada ao ensino escolar, encontram-se
as aulas de aula, sala informática e recreio externo e
interno. O complexo conta com um parque de estacionamento com
capacidade para 83 viaturas.
|