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PSD reelege Alberto João Jardim
com 72,1 por cento
O presidente do PSD/Madeira, Alberto João
Jardim, foi reconduzido, no passado fim-de-semana, por mais dois
anos na liderança do PSD-M em eleições directas
dos seus militantes, tendo obtido 72,1 por cento dos votos.
Estavam inscritos 6.889 militantes com direito a voto nestas eleições
internas do partido. Ao acto eleitoral, segundo um comunicado
do PSD-M, apresentou-se uma única lista presidida por Alberto
João Jardim. Houve 1,2 por cento de votos brancos e nulos.
A 25 de Abril de 2004, a Comissão Política Regional
e o Secretariado do PSD-M foram eleitos, pela primeira vez, por
sufrágio universal, directo e secreto, com 72,3 por cento
dos votos dos 6.521 militantes com pelo menos um ano de filiação.
Além da Comissão Política Regional e do Secretariado,
os militantes elegeram também, nas 54 sedes de freguesia
do partido, os delegados ao XI Congresso Regional do PSD-M que
se realiza a 27 e 28 de Maio no Funchal.
Neste congresso, Alberto João Jardim, militante número
29 do PSD-M, é o único candidato que apresenta uma
moção de estratégia política intitulada
"Consolidar e Desenvolver".
Alberto João Jardim é líder do partido desde
1974 e presidente do Governo Regional desde 1978, encontrando-se
há 28 anos à frente dos destinos da Região
Autónoma da Madeira.
Na lista da Comissão Política Regional de Jardim
estão, como vice-presidentes, João Cunha e Silva,
Coito Pita, Miguel Mendonça, Miguel Albuquerque e Miguel
de Sousa. No Secretariado figuram os nomes de Jaime Ramos (secretário-
geral) e de Filipe Malheiro (secretário-geral-adjunto).
Em 2008, ano em que decorrerão eleições legislativas
regionais, haverá novas eleições directas
e um novo congresso.
Jardim define-se como "um homem
do 25 de Abril"
O presidente do governo regional da Madeira,
Alberto João Jardim, definiu-se como "um homem do
25 de Abril", afirmando ter concretizado na região
os três "D" preconizados pela revolução
(Democratizar, Descolonizar e Desenvolver).
"Eu sou um homem do 25 de Abril, peguei no que o 25 de Abril
de 1974 pretendia democratizar, descolonizar e desenvolver e foram
estas três coisas que se fizeram na Madeira", disse
João Jardim depois de ter votado nas eleições
para a Comissão Politica e Secretariado do PSD/Madeira.
João Jardim é o primeiro subscritor da única
moção de estratégia politica ao XI Congresso
Regional do PSD-Madeira, denominada "Consolidar e Desenvolver",
e que tem como data, precisamente, o 25 de Abril.
Alberto João Jardim, que se recandidata a mais um mandato
à presidência do partido (em 2008 haverá um
outro congresso regional), revelou que a sua moção
será entregue no partido a 26 de Abril.
"O Governo Regional comemorou na passada semana o 25 de Abril
com a inauguração de diversas obras no valor de
sete milhões de euros. O Governo regional não comemora
com paleio nem com conversas, mas com realizações",
disse.
"Acordo nacional" para "modificar
a Constituição"
O presidente do Governo Regional e líder
do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, defendeu um "acordo
nacional" para mudar a Constituição, afirmando
que desde 1976 o país tem vivido num regime de "rotativismo
monótono" e "pouco eficiente".
"A História do regime da Constituição
de 1976 é um rotativismo monótono, pouco eficiente
face aos desafios e desígnios nacionais que se nos apresentaram
e se nos apresentam", diz João Jardim num artigo publicado
no Jornal da Madeira, no dia 25 de Abril.
Segundo Alberto João Jardim, aquele "rotativismo"
é protagonizado por "um centro-direita mergulhado
num debilitante "politicamente correcto" que não
é sinónimo das reformas profundas que Portugal exige"
e "um socialismo, que nem o é, preocupado sempre com
a apropriação partidária do Estado e com
a propaganda política despudorada".
"Na data de hoje (25 de Abril), impropriamente apropriada
por aqueles que tudo fizeram para impedir uma democracia em Portugal,
é tempo de falar de Esperança", escreve João
Jardim.
O líder do governo regional da Madeira advoga a celebração
de "um acordo nacional necessário para modificar,
na Constituição da República, as normas que
impedem o desenvolvimento e a modernização de Portugal,
sem, obviamente, pìr em causa os Direitos, Liberdades e
Garantias dos Cidadãos, bem estabelecidos no texto constitucional".
General Carlos Azeredo contra "grandes
comemorações"
do 25 de Abril
O último governador militar da Madeira
durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso), general
Carlos Azeredo, defendeu que o 25 de Abril e outras "datas
históricas que dividam os portugueses" não
deviam ser festejadas.
"Quando se festeja o 01 de Dezembro de 1640 em que a gente
atirou com os Filipes fora e recuperamos a nossa independência,
todos os portugueses estão unidos. Agora, 05 de Outubro,
onde há monárquicos e republicanos; 25 de Abril,
quando há prós e contras, acho que não se
deviam celebrar", disse Carlos Azeredo. "Não
se deviam festejar datas que dividam os portugueses (…)
Fazer umas comemorações, isto é, informar
o que se passou, muito bem, grandes comemorações
não vale a pena", acrescentou.
Carlos Azeredo, que chegou à Madeira sete dias após
o 25 de Abril de 1974 com a patente de tenente-coronel, falava
numa sessão promovida pelo CDS-PP/M e da JC-M para assinalar,
junto dos mais jovens, o significado do 25 de Abril de 1974.
O mesmo oficial, que durante dez anos chefiou a Casa Militar do
antigo Presidente Mário Soares, elogiou o líder
do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, considerando-o
"uma força da natureza".
"Às vezes até diz coisas com as quais eu não
concordo mas que é um bom governante e um bom político,
não tenhamos dúvidas (…) ê um homem
que se identificou coma população, não vejo
mais nenhum político no Continente a fazer isso",
afirmou.
967 produtores apostam na Cana-de-açúcar
967 agricultores da Madeira estão a apostar
na produção da cana-de-açúcar, de
acordo com informações prstadas pela Direcção
Regional de Agricultura. A grande maioria, quer em termos de produtores,
quer no que diz respeito à área cultivada, encontra-se
na Calheta, Machico e Ponta do Sol.
No total, a área total dedicada a esta produção
é de 135 hectares. “Os concelhos da Ponta do Sol
(com 263), Machico (com 231) e Calheta (com 207 produtores) são
os municípios da Região onde a aposta neste cultivo
regista maior incidência. Em termos percentuais, poder-se-á
dizer que 29 por cento da produção está no
concelho da Calheta (numa área de 39 hectares), 22 por
cento na Ponta do Sol (com uma área de 30 hectares) e 18
por cento em Machico (numa área de 25 hectares)”,
lê-se no Jornal da Madeira que cita declarações
de Bernardo Araújo, director regional de Agricultura. Segundo
este, a produção de cana na Madeira, tem vindo a
subir significativamente nos últimos anos. As estimativas
para o corrente ano, apontam para a produção de
4 mil toneladas e 500 quilos a 5 mil toneladas de cana.
Em 2005, a produção atingiu as 4 mil toneladas e
64 quilos, quantidade ligeiramente inferior ao verificado em 2004
(84 mil e 415). Mas, de 2000 a 2004, a produção
esteve sempre a crescer. Se em 2000, registaram-se 2 mil toneladas
e 871 quilos , nos anos seguintes, a produção ultrapassou
as 3 mil.
De salientar que a Feira da Cana-de-açúcar realiza-se
no próximo fim-de-semana, dias 6 e 7 de Maio.
Arrancou o julgamento do autarca da
Ponta do Sol
Teve início esta semana o julgamento do
antigo presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, António
Lobo, acusado pela prática, em co-autoria material e em
concurso real, de dois crimes de subtracção de documento,
dois de corrupção passiva para acto ilícito,
seis de prevaricação por acção e um
por omissão, praticados entre os anos de 2000 e 2004.
Na primeira sessão do julgamento, a decorrer no Tribunal
da Ponta do Sol, tanto a acusação como os dois arguidos
ouvidos, a arquitecta e o fiscal daquela autarquia, atribuíram
a responsabilidade a António Lobo pelas alegadas ilegalidades
existentes na aprovação de várias obras no
concelho.
O juiz-presidente Filipe Câmara leu a acusação
das várias irregularidades cometidas pelos arguidos, com
o conhecimento e a aprovação do seu presidente,
em favor de trocas de dinheiro e de benefícios para os
promotores, sendo que estes, só em três situações,
teriam um lucro acrescido superior a quatro milhões de
euros.
Segundo a acusação, António Lobo autorizava
construções, desrespeitando o Plano Director Municipal
(PDM), alegadamente exigindo dinheiro em troca.
A acusação diz ainda que o envolvia também
22,5 mil euros que teriam sido dados pelos promotores ao ex-presidente,
caso a PJ não tivesse detido a arquitecta que, no caso,
servia de ligação entre as partes. A arquitecta
disse, no entanto, que o fiscal era o seu intermediário
nas comunicações com Lobo. Entre Janeiro de 1999
e Setembro de 2004, os produtos financeiros de António
Lobo no banco terão crescido mais de 185.000 euros, sendo
que o autarca detinha ainda 25.000 euros nas ilhas Caimão.
No banco dos réus, estão dois arquitectos da Câmara,
um fiscal e um vereador, cargos ocupados na altura dos factos.
A arquitecta é acusada de, em co-autoria material e em
concurso real, ter praticado dois crimes de corrupção
passiva para acto ilícito. O arquitecto é acusado
de um crime de prevaricação e seis de abuso de poder,
o fiscal da prática, em co-autoria material e em concurso
real, de dois crimes de corrupção passiva para acto
ilícito e o antigo vereador pela autoria, em concurso real,
de um crime de prevaricação e outro de prevaricação,
este em co-autoria.
Apesar das contradições nos depoimentos prestados
esta semana pelos dois arguidos, ambos imputaram culpas ao presidente
da câmara afirmando que “ele era a Lei”.
Governo organiza duas festas para o Dia
do Trabalhador
Duas festas, uma no Pavilhão dos Trabalhadores,
em São Martinho, outra ao ar livre no Montado do Pereiro,
foram programadas pelo Governo Regional da Madeira para assinalar
o 1º de Maio, Dia do Trabalhador.
A cantora nacional Romana é a grande cabeça-de-cartaz
para o espectáculo de acesso livre no Pavilhão dos
Trabalhadores, onde haverá durante todo o dia diversas
actividades de ar livre, com animação musical e
as tradicionais barracas.
Brazão de Castro, secretário regional dos Recursos
Humanos, explicou que a ideia do Governo ao promover uma festa
num recinto fechado tem que ver com razões meteorológicas,
já que em alguns anos anteriores as condições
do tempo não ajudaram muito à festa.
O Montando do Pereiro terá a habitual animação
musical, actividades lúdicas e desportivas e de lazer para
entretenimento dos milhares de madeirenses que todos os anos sobem
ao local para passar o dia.
Criações de Fátima
Lopes com marca dos 500 anos do Funchal
A conhecida estilista Fátima Lopes, natural
da Madeira, assinou esta semana um protocolo com a Câmara
Municipal do Funchal, através do qual se compromete a idealizar
e comercializar diversos produtos (roupas, bijutaria, louças)
alusivos às comemorações dos 500 anos da
Cidade do Funchal.
Fátima Lopes, que assume individualmente o risco financeiro
de produção e comercialização, cabendo
à autarquia a responsabilidade de gestão empresarial
da marca 500 anos, manifestou a intenção de apresentar
estes produtos já no final do Verão e de comercializá-los
em todo o espaço nacional e no estrangeiro.
A estilista pretende criar uma vasta gama de produtos diferentes
que vão desde a moda (t-shirts, gravatas a relógios)
para todas as estações a peças de decoração
para casa (porcelanas, cristal e estanho) numa mistura entre o
moderno e o tradicional com motivos alusivos aos 500 anos de história
do Funchal.
Jardim critica “pasquins”
e “empresários da Madeira Velha”
O presidente do Governo Regional e do PSD/M lançou
esta semana um apelou à população para que
esteja atenta perante aquilo que diz ser um conluio entre empresários
da Madeira Velha, do Governo socialista, de entidades da República
na Região e do bloco comuno-socialista.
Em entrevista à RDP Madeira, Alberto João Jardim
garante que o PSD enfrentará “esta situação
com firmeza”, dizendo “não estou para deixar
que um trabalho de anos e anos vá por água abaixo,
só porque certos meninos, porque têm dinheiro e são
cúmplices dos adversários da Madeira Velha, andam
por aí a fazer asneiras»
Nas declarações prestadas após as comemorações
do 25 de Abril, Jardim garantiu que a estratégia de bipolarização,
que rendeu 39 vitórias ao PSD, mas sobretudo ao desenvolvimento
da Madeira, não será alterada “para ir atrás
de fantasias internas do partido ou de sabotagens de pessoas exteriores
ao partido”.
Jardim não foi parco em críticas e apontou o dedo
a “alguns pasquins que andam por aí, pagos por alguém”,
e prometeu continuar a desenvolver a Madeira.
Quanto à radicalização que a Oposição
madeirense diz existir, Alberto João Jardim desdramatizou
o actual momento considerando que a crispação, em
termos sociais, tem a ver com aquilo que, “em calão
diz-se gente com comportamento rafeiro, com insultos e discurso
provocatórios de gente pata-rapada”.
Para o líder madeirense, a situação agravou-se
depois das eleições presidenciais devido ao facto
do “bloco comuna-socialista” não ter conseguido
eleger alguém do seu sector, nem a dissolução
da Assembleia Legislativa.
“O tiro saiu-lhes furado e há um desespero político
do bloco comuno-socialista, que está a produzir uma situação,
em que se conjungam vários agentes. Começa com o
Governo da República não andar com os assuntos pendentes
da Madeira, explica Jardim, complementando a sua análise
à actual situação política regional
com o facto de se estar “a assistir a uma histeria de tentar
embargar investimentos públicos e privados por parte de
indivíduos que estão identificados com certas actuações
que de todos são conhecidas”
Pavilhão no sítio das Romeiras
para alunos
e população em geral
O Executivo madeirense decidiu esta semana adjudicar,
pelo valor de 400.000 euros, a obra de construção
do polidesportivo das Romeiras, na freguesia do Estreito de Câmara
de Lobos, que irá complementar a Escola Básica do
1.º Ciclo, servindo de apoio nos períodos lectivos,
e que poderá também ser utilizado pela população
nos períodos extra-escolares.
O pavilhão será dotado de pavimento sintético,
balneários de apoio, parque de estacionamento e um parque
infantil para apoio aos alunos do pré-escolar da escola
das Romeiras.
Na reunião desta semana, o Conselho de Governo aprovou
ainda um acordo de cooperação com o Instituto São
João de Deus, no âmbito de cuidados de saúde
mental aos utentes do Sistema Regional de Saúde, que define
e clarifica, além da fixação do apoio financeiro
à diária de internamento, os apoios técnicos
e os requisitos a respeitar pelas entidades cooperantes.
O Governo louvou ainda publicamente dirigentes, técnicos
e atletas da Associação Desportiva de Machico pela
conquista do campeonato nacional da Divisão A2 masculina
em voleibol e consequente subida à Divisão A1.
DESPORTO
Nacional : 1 X Benfica:1
Um golo de Ricardo Fernandes a dois minutos do tempo regulamentar
permitiu ao Nacional empatar a 1-1 com o Benfica, em jogo da 32ª
jornada da Liga de futebol, e poderá ter afastado os "encarnados"
do segundo lugar.
O resultado mantém os comandados de Ronald Koeman na terceira
posição (64) pontos a um do Sporting, que defronta
a esta hora a Naval 1º de Maio, em Alvalade.
As equipas entraram para o jogo desejosas de alcançarem
os três pontos, que poderiam colocar o Nacional num lugar
europeu, ou os "encarnados" provisoriamente no lugar
que dá acesso directo á Liga dos Campeões
e de olhos postos em Alvalade. O Benfica apresentou-se na Choupana
sem o médio Petit, o avançado Nuno Gomes e do defesa
Alcides, todos lesionados, enquanto a equipa de Manuel Machado
não pode contar com o avançado Miguel Fidalgo.
Marítimo venceu Vitória
de Setúbal por 1-0
Um golo de Zé Carlos garantiu o triunfo
do Marítimo sobre o Vitória de Setúbal, por
1-0, e colocou os insulares definitivamente a salvo da despromoção,
à passagem da 32ª e antepenúltima jornada da
Liga portuguesa de futebol.
A equipa sadina, que merecia melhor sorte pelo que fez na etapa
complementar, depois de o brasileiro ter colocado os insulares
a vencer aos 35 minutos, averbou a décima derrota na segunda
volta, mas já tinha a manutenção assegurada.
Madeira SAD conquista oitavo título nacional consecutivo
O Madeira SAD venceu no passado fim-de-semana, em Peso da Régua,
Vila Real, o Gil Eanes, por 18-14, em jogo da última jornada
da fase final do Campeonato Nacional de andebol feminino da 1.ª
Divisão. Sagrou-se, portanto, e pela oitava vez consecutiva
campeão da categoria.
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