140 ANOS DE EXISTÊNCIA DA FILARMÓNICA LIBERDADE LAJENSE

Paulo Luís Ávila - Adiaspora.com


Domingo, dia 15 do corrente mês de Fevereiro e depois do jantar-convívio realizado entre os filarmónicos, suas famílias e convidados, teve lugar no Salão Principal do Edifício Sede da Filarmónica Liberdade Lajense, sito na esquina da Rua do Pe. Xavier Madruga com a Rua Direita, ou Rua Capitão Mor Garcia Gonçalves Madruga, a cerimónia Comemorativa dos 140 anos da Sociedade Filarmónica Liberdade Lajense. Na mesa de honra sentaram-se: António Carlos Maciel, Presidente da Federação das Bandas das Ilhas dos Açores; João Duarte da Silva Jr., Presidente da Junta de Freguesia das Lajes do Pico; Manuel Francisco Costa Jr., Presidente da Assembleia Geral da F. L.L.; Sara Santos, Presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico; Inês Soares de Melo da Silva Azevedo, Presidente da F.L.L.; António Fernando Macedo Bettencourt, Director Artístico e Regente da F.L.L; e Ermelindo Ávila, o orador convidado da noite.

Deu início à cerimónia o Presidente da Assembleia Geral e é do seu discurso que salientamos estas frases: "Todo o acto comemorativo começa por ser, antes de mais, uma tentativa das comunidades humanas, vencendo o esquecimento, homenagearem e preservarem a sua memória colectiva e a sua identidade cultural..." "As filarmónicas, entendidas como verdadeiras Academias e Conservatórios do povo, são, para todos nós açorianos, muito mais do que uma mera instituição. São, no panorama patrimonial e cultural regional, uma "marca" distintiva da nossa identidade e com elas aprendemos a estabelecer, de geração em geração, uma ligação profundamente afectiva. Elas são um elemento fundamental da nossa matriz cultural..." "A banda deve ser o motor e a alma da Sociedade Filarmónica Liberdade Lajense. Ela deve constituir as principais atenções dos responsáveis e merecer o apoio inequívoco de todos aqueles que, dentro e fora dela, trabalham para a sua valorização. Deve ser acarinhada e estimulada porque ela é, no fundo, a razão de ser da existência da Sociedade..." "Sejamos capazes de preservar este símbolo cultural da nossa freguesia e legá-lo aos nossos filhos como garantia de uma parte importante da nossa identidade cultural." E citámos.

Falou a seguir a Presidente da Sociedade F. L. L. e reproduzimos estas palavras: " Neste momento, gostaria de classificar "de singular", a vida desta avoenga colectividade, quero saudar em nome dos seus órgãos sociais, todos os presentes, por ventura alguns ausentes que não puderam estar connosco, por motivos óbvios e ainda e acima de tudo recordar a memória de todos quantos por aqui passaram, dando o seu melhor à causa desta Sociedade Filarmónica." Seguidamente o orador da noite proferiu o seu discurso e dele registamos algumas frases: ". O Presidente da Junta de Freguesia das Lajes, proferiu algumas palavras de circunstância, para marcar presença e alusivas ao acto.

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Seguiu-se a fala da Presidente da Câmara, Sara Santos a terminar e é dela que salientamos estes parágrafos: "São as pessoas que fazem as Instituições e é a sua massa humana que as dinamiza, que as projecta no futuro e as faz perdurar no tempo. Os fundadores da Filarmónica Liberdade Lajense, a quem presto aqui a minha sentida homenagem, associaram ao nome desta filarmónica a palavra "liberdade". O peso que este conceito teve no contexto daquela época e das seguintes, foi fundamental no percurso desta Instituição..." "Acredito que uma filarmónica é muito mais que uma escola de música. É uma escola de cidadania, onde as pessoas aprendem a estar e a conviver, onde os jovens ocupam duma forma saudável, até que pode (e deve) ser divertida, nos seus tempos livres...". "Tem sido assim fundamental o seu papel na educação, na cultura e na sociedade." Fim de citação. A banda de imediato brindou os presentes executando alguns números musicais sob a regência do seu Maestro a que se seguiu o cântico dos "Parabéns a você" e o apagar das velas em que intervieram o tocador mais antigo, José Ermelindo Pimentel; o tocador mais idoso, José Faria da Costa; o Director artístico e Maestro e a executante mais nova, Ana Catarina Monteiro Lopes. A Presidente da Sociedade depois procedeu ao corte simbólico do bolo de aniversário, que foi distribuído em fatias pelos presentes bem como o champanhe. Na altura própria e antes do conserto foram ofertados presentes à Filarmónica, pela Presidente da Câmara, pelo Presidente da Filarmónica de São João, e pelo Regente da Filarmónica de São Mateus a mais nova da Ilha. Adiaspora.com como órgão divulgador privilegiado destes eventos endereça à Filarmónica Liberdade Lajense, votos de felicidades futuras.