DIRECTORA CULTURAL PROFERINDO
O DISCURSO DE ENCERRAMENTO
Dra. Fátima Toste discursando
Esses que me conhecem sabem que falar em
público não é o meu prato favorito, no
entanto eu sinto que hoje tenho de partilhar convosco aquilo
que me vai alma.
Não vos vou falar do sucesso desta semana porque isso
é óbvio.
Mas queria simplesmente salientar alguns pontos que considero
de grande importância, ou seja, momentos que me tocaram,
e que eu gostava que fossem do conhecimento de todos vós.
Primeiramente eu quero agradecer publicamente a três
pessoas que, não sendo homens de grande estatura, são
gigantes na competência, no trabalho e no esforço
que, por detrás da cortina vêm dispensando à
Casa dos Açores do Ontário. A eles recorri inúmeras
vezes quando me sentia frustrada com as tarefas que me couberam
durante os preparativos desta semana cultural e garanto-vos
que, sem hesitação eles colaboraram sempre na
resolução dos obstáculo. São eles,
aqui presentes, António José Medeiros, meu companheiro
de trabalho no pelouro da cultura, Joe Tavares a quem chamamos
Joe T. E Tony Arruda – pau para toda a obra nesta casa.
Para este trio uma grande salva de palmas.
Um evento de grande significado para mim que se gravou no
âmago do meu ser, foi a presença dos jovens nesta
casa, quer sejam nos grupos folclóricos, como na Luso-Cantuna
ou na mesa redonda de ontem. Eu constatei com alegria que
os nossos jovens darão continuidade à tarefa
iniciada pelos seus antecessores. A Stephanie Arruda com a
sua resposta firme a uma pergunta que lhe foi dirigida, comprovou
ser uma jovem de coragem e que não teve medo de responder
a qualquer pergunta que lhe foi dirigida. Viram como ela respondeu?
Somos todos portugueses e com isto ela disse tudo. Uma salva
de palmas para os nossos jovens.
A Dra. Alzira acedeu ao nosso convite e a sua presença
honrou-nos sobremaneira, mas mais ainda, ela não veio
só. Trouxe consigo duas grandes figuras da nossa comunidade
de lá, que deveras enriqueceram o nosso programa.
Algo mais que nos tocou o coração foi o brilho
como actuou o Avelino Teixeira. Convém referir que
sua mãe esta enferma no hospital e é lá
que ele passa todos os serões, mas hoje está
aqui connosco. E finalmente tenho de vos dizer que me sinto
verdadeiramente sensibilizada com a vossa presença.
É muito difícil manter o silêncio durante
longas palestras, mas os amigos que nos visitaram durante
esta semana cultural, não só aceitaram as alterações
ao nosso programa que por vezes se prolongou mais do que aquilo
que havíamos previsto e desta forma mostraram que nas
ocasiões próprias se sabem comportar com classe
e dignidade. Tivemos inúmeros comentários que
nos sensibilizaram e nos deram o incentivo necessário
para continuarmos. Isto vem provar ao contrário do
que se dizia que a Semana Cultural Açoriana foi um
autêntico sucesso.
Sinto-me verdadeiramente orgulhosa por pertencer a esta direcção
e de saber que pudemos contar com a presença de açorianos,
de madeirenses, de continentais e não só, porque
todos unidos num elo de amizade, cimentámos esta VIII
SEMANA CULTURAL.
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