CENTO E VINTE E NOVE PARCEIROS AÇORIANOS
ENVOLVIDOS EM INICIATIVAS DE COOPERAÇÃO
NO ÂMBITO DO INTERREG III-B

O secretário regional adjunto do vice-presidente, Carlos Corvelo, enalteceu, esta tarde, em Ponta Delgada, a importância do programa comunitário INTERREG III-B, Açores, Madeira e Canárias, em termos de cooperação efectiva entre as três regiões insulares europeias.
O secretário regional, que falava na cerimónia de apresentação de um estudo feito no âmbito do projecto “SERVINTE”, apoiado pelo INTERREG III-B, e que tem a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada como um dos parceiros institucionais, referiu que aquelas regiões andavam de costas voltadas e que, aproveitando as oportunidades resultantes de uma dotação de 32 milhões de euros, cederam a uma explosão de relacionamento, de contactos e de cooperação, ultrapassando, no caso dos Açores, as próprias expectativas do Governo Regional.
Carlos Corvelo salientou a existência de projectos de cooperação, ao abrigo do INTERREG III-B, com a participação de 129 parceiros açorianos e precisou que a luta está, agora, centrada no domínio do objectivo “Cooperação Territorial” na manutenção do espaço Açores, Madeira e Canárias para se dar continuidade ao que até hoje foi cimentado.
O estudo apresentado, sobre o “Sector de Serviços da Região Autónoma dos Açores”, integrado no programa “SERVINTE”, pretendeu identificar o potencial de internacionalização das empresas de serviços dos Açores, tendo em vista, justamente, as oportunidades de cooperação e de inter relacionamento da administração pública, das empresas privadas, das universidades e das autarquias locais nas três regiões.

O secretário regional adjunto do vice-presidente considerou o referido estudo como fundamental para a caracterização das empresas e áreas de cooperação em que a internacionalização se mostre viável.
O “SERVINTE” é um programa de apoio à expansão das empresas de serviços das Canárias, Madeira e Açores e tem por objectivo potenciar o desenvolvimento e a competitividade das empresas de serviços através da detecção de novas oportunidades de negócio fora do seu mercado tradicional.
Na cerimónia de apresentação do estudo esteve, também, presente, o director regional do Comércio, Industria e Energia, José Luís Amaral, que, pelo seu lado, considerou relevante para a economia regional o alargamento da base económica de exportação das empresas açorianas.

GaCS/JMB
Anexo: fotografias GaCS/João Freitas