GOVERNO REGIONAL REFORÇA POSIÇÃO
NA REVISÃO DO POSEIMA

O Governo açoriano quer programar e estabelecer as condições da atribuição dos apoios comunitários, quer do Regime Especial de Abastecimentos, quer do regime de apoio às produções locais.
Falando, em Ponta Delgada, na cerimónia de entrega de prémios da campanha de beterraba 2005 da SINAGA, o secretário regional da Agricultura e Florestas revelou estar a preparar uma proposta de aplicação do envelope financeiro para apresentar aos parceiros sociais que beneficiam do POSEIMA, elencando algumas das prioridades na atribuição destes mesmo apoios, de forma a que estes dêem os seus contributos para a versão final do documento.
Noé Rodrigues deixou bem vincado que o Governo Regional continua a trabalhar com as entidades nacionais e comunitárias no sentido de afirmar as necessidades, anseios e características da indústria açucareira açoriana, apelando a um esforço conjunto, com o objectivo de se conseguir alcançar a sustentabilidade e a viabilidade económica para esta empresa.
Para o responsável pelo pelouro da Agricultura do executivo açoriano, a cultura de beterraba “é um excelente instrumento para diversificar a base produtiva regional”, motivo pelo qual considera ser importante dar continuidade à actividade da SINAGA, e, desta forma, ir de encontro às pretensões comunitárias que passam pela diversificação da Agricultura.

Neste momento, a Secretaria da Agricultura e Florestas está a preparar um documento para enviar ao ministro da Agricultura português e às autoridades comunitárias, que visa reforçar a posição dos Açores relativamente ao dossier açúcar, no seguimento de outras diligências efectuadas pelo executivo regional no sentido de agregar posições e vontades, nomeadamente no âmbito das Regiões Ultraperiféricas e da representação portuguesa junto da União Europeia.
Noé Rodrigues deixou também a indicação de que, no próximo ano, o Governo Regional vai reforçar o investimento para garantir para a Região um bom estatuto de sanidade animal e vegetal e melhorar a política de uso e fertilização dos solos. São medidas estruturantes de toda a actividade produtiva, uma vez que vão determinar a possibilidade de se fazer uma acreditação científica do que é produzido nos Açores, possibilitando, assim, a afirmação da respectiva qualidade no seio dos mercados.

GaCS/JSF