GOVERNO PROCURA GANHOS DE EFICÁCIA E DE RIGOR
ACRESCIDO NA CONDUÇÃO DE POLÍTICAS
E NA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

O vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, reafirmou, esta tarde, em Ponta Delgada, o grande objectivo do executivo em continuar, com esforço, empenho e dedicação redobrada, a promover uma política de rigor com vista a que sejam atingidos os níveis de desenvolvimento de que a Região necessita.
Para o vice-presidente, que falava na cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação com a Universidade dos Açores, para a “Construção de um Modelo de Equilíbrio Geral Computável da Economia dos Açores”, a prossecução daquele objectivo implica uma avaliação rigorosa da eficácia da actuação das políticas de crescimento e desenvolvimento implementadas pelo Governo Regional, razão pela qual se vai avançar com aquele modelo que será um instrumento técnico que permitirá, também, proceder aos ajustamentos e correcções que se revelem adequados.
Com o protocolo hoje assinado, e que envolve uma comparticipação financeira por parte do Governo, de 90 mil euros, é dado um importante passo na estratégia governativa que visa dotar o executivo de instrumentos estatísticos mais potentes e versáteis, que possibilitem ganhos de eficácia na condução de políticas e em rigor acrescido na execução da despesa pública.
A esse respeito, Sérgio Ávila referiu os exemplos recentes da Direcção Regional dos Assuntos Europeus e do Serviço Regional de Estatística dos Açores, que, em colaboração com as suas congéneres da Madeira e das Canárias, no âmbito do programa INTERREG III-B, já participaram na elaboração de um estudo sobre a construção de indicadores de caracterização da situação ultraperiférica, no primeiro caso, e de uma nova Matriz de Input–Output para os Açores, no segundo caso.
O vice-presidente do Governo considerou, ainda, que a celebração do referido protocolo, se revela única e pioneira a nível nacional e irá permitir aferir, de modo científico, da eficácia da economia açoriana, com especial relevo na avaliação do impacto no tecido económico e social das medidas adoptadas e incrementadas por acção governativa, sendo pois, uma medida inovadora que irá ajudar a identificar, de forma clara, os sobrecustos da insularidade e qual o seu real impacto no desenvolvimento da economia açoriana.
De forma responsável e empenhada, os Açores pretendem, assim, na afirmação de Sérgio Ávila, demonstrar quer ao País, quer à União Europeia, quais os reais custos da sua condição ultraperiférica e, com isso, reforçar a sua capacidade negocial para a afectação de recursos e para a devida e necessária colaboração nacional e comunitária no esforço de convergência real com a média nacional e europeia que o Governo Regional dos Açores tem vindo a empreender.
Acima de tudo, é necessário, precisou o vice-presidente, que todos compreendam que se deve tratar de forma diferenciada aquilo que é diferente, numa lógica de progresso e de coesão nacional, da qual a Região Autónoma dos Açores é parte integrante, nunca esquecendo que são os Açores que dão uma verdadeira dimensão atlântica ao todo nacional.

GaCS/JMB

Anexo: Fotografia GaCS/João Freitas