ACTIVIDADE FÍSICA É ESSENCIAL À SAÚDE
O exercício físico é
essencial para a promoção da saúde e
é fundamental tornar a actividade física aliciante,
para que a sua prática seja regular, e não apenas
periódica ou sazonal.
A afirmação é do secretário regional
dos Assuntos Sociais, Domingos Cunha, que falava sábado
à tarde na inauguração das novas instalações
do Centro de Fisioterapia de Angra, uma unidade privada que
passa a englobar um moderno e completo centro de actividade
física.
O governante congratulou-se pela iniciativa de criar este
centro, num edifício oitocentista totalmente recuperado
e “adaptado de acordo com as normas exigidas para a
boa prática de actos de Medicina Física e Reabilitação
e de Fisioterapia”.
Domingos Cunha prosseguiu a sua intervenção
salientando que, nos dias de hoje, “os acidentes e as
suas consequências são uma, senão a principal,
causa de limitação, incapacidade ou morte nas
crianças e jovens, gerando um grande número
de situações de deficiência e perda de
funcionalidade, com todos os impactos psicossociais e custos
económicos a eles associados”.
O mesmo se aplica aos adultos em idade activa, camada etária
onde os acidentes de viação e laborais “acarretam
consequências e elevados custos às vítimas,
famílias e à própria sociedade”,
tal como nos idosos, em que os acidentes e outros tipos de
patologias, “em regra, associadas à idade avançada,
são uma causa importante de incapacidade, dependência
e mesmo mortalidade”.
Por isso, afirmou o secretário regional, é “muito
ampla e de grande impacto na sociedade a actividade da Medicina
Física e Reabilitação e dos fisioterapeutas,
como técnicos que, integrados numa equipa de saúde,
actuam na análise e avaliação do movimento
e da postura”, tendo como finalidade “tratar e
reabilitar indivíduos com disfunções
de carácter físico, mental ou de desenvolvimento,
ajudando-os a atingir a máxima funcionalidade e qualidade
de vida, promovendo, essencialmente, a saúde”.
O princípio da articulação
do Serviço Regional de Saúde com as instituições
privadas consta do Estatuto que o criou e “visa assegurar
uma complementaridade entre os sectores público, social
e privado, para a prestação de cuidados de saúde,
aumentando a acessibilidade, e contribuindo para uma cada
vez maior humanização e qualidade”, disse
depois Domingos Cunha.
Segundo fez questão de frisar, “os utentes/doentes
são sempre a nossa única preocupação”
e é “por eles e para eles que existe o Serviço
Regional de Saúde”. Nesta perspectiva, “um
sistema de saúde mais eficiente exige unidades de saúde
públicas e privadas a competir entre si”.
O secretário regional apelou ao espírito de
humanização e solidariedade dos técnicos
daquele centro, cuja entrada em funcionamento vai “contribuir
para uma significativa melhoria na prestação
de cuidados de Fisioterapia aos utentes do Serviço
Regional de Saúde”.
Aos que irão receber os benefícios do centro,
“para a melhoria da sua qualidade de vida, que saibam
usufruir das condições de espaço, técnicas
e outras a partir de agora ao seu dispor”, concluiu.
GaCS/FA
Anexo: Fotografia GaCS/Fernando Alvarino
|