VICTOR RUI DORES E O SEU LIVRO A VALSA DO SILÊNCIO
Por: Adiaspora.com
Já há muito que conhecemos o
Victor. Para alem de ser um intelectual distinto e um compincha
de se lhe tirar o chapéu, tem o condão de numa
roda de amigos prender a atenção, porque o vocabulário
vernáculo e apropriado ao momento que utiliza cativa
os presentes. Victor Rui Dores é graciosense, mas já
há alguns anos está radicado na Ilha do Faial,
obrigado que está pelo casamento com a Regina. Pode
dizer-se que é o homem das sete profissões,
porque é professor, é cantador de velhas, é
poeta, é prosador, é cronista, é actor,
é encenador de teatro e argumentista e sobretudo um
bom camarada, a que podemos acrescentar de, também
ser um bon vivant. Ninguém que priva com ele se sente
defraudado, porque é amigo do seu amigo e companheiro
do seu companheiro e tem uma grande virtude, sabe escutar
grados e miúdos. Escolheu a cidade de Toronto para
lançar o seu livro A VALSA DO SILÊNCIO e o Graciosa
Comunity Center para o dar a conhecer aos muitos Graciosenses
e não só, que neste Pais –Canadá
-, das neves eternas, labutam, mas nunca esquecem o seu rincão
natal, quer seja o Carapacho, a Luz, a Praia, Santa Cruz ou
Guadalupe.
Eles são genuínos e por isso
mesmo o Victor quis presente-á-los na terra onde estão
radicados e deitaram raízes, mas cuja semente de lá
partiu. É uma figura acoreanamente muito conhecida
dos meios mediáticos e é desde 2004, Cidadão
Honorário da Ilha Graciosa. Victor Rui Dores apresentou
o livro no Salão de Festas do Clube Graciosa, no dia
em que completava 47 primaveras. Mas afinal quem é
este homem, franzino, de semblante alegre e bem disposto?
Victor Rui Ramalho Bettencourt Dores, viu a luz do dia na
Vila de Santa Cruz da Ilha Graciosa no dia 22 de Maio de 1958.
Dez anos mais tarde acompanhou os pais até à
Ilha Terceira onde se fixaram na cidade de Angra do Heroísmo,
ao tempo capital do Distrito e aí completou o Curso
Liceal e Secundário e dali seguiu para Lisboa para,
na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de
Lisboa, adquirir em 1982 a Licenciatura em Línguas
e Literaturas Modernas, (Estudos Ingleses e Alemães.
É Presidente da Assembleia Geral da “Azórica”
e é o representante da Região Autónoma
dos Açores no Conselho Nacional de Educação,
para alem de ser também professor da Escola Secundaria
da Horta. Já publicou vários trabalhos em prosa,
ensaio e verso, tais como: Poemas de Fogo e Mar; Grimaneza,
ou um Barco Chamado Desejo; Entre o Cais e a Lancha; À
Flor da Pele; Sobre Alguns Nomes Próprios Recolhidos
na Ilha Graciosa; Separata do Boletim do Museu de Etnografia
da Graciosa; Histórias com Peripécias; Bons
Tempos; Açores, as Ilhas Ocidentais; - Azores, the
Western Islands e a VALSA DO SILÊNCIO, ora lançado
nos escaparates. Na contracapa pode ler-se: Este é
um romance sobre o turbilhão das paixões. Esta
é uma história de amor e solidão entre
um homem e uma mulher perdidos na viagem da vida. Ele, Augusto,
ilhéu em dispersão e dado a inconstâncias
afectivas, é pianista e aspira ao reconhecimento artístico.
Ela, Raquel, ex-prostituta, é porteira num condomínio
fechado e procura caminhos de libertação, sonho
e felicidade. Augusto e Raquel cruzam-se com muitas outras
personagens, também elas a contas com as suas inquietações
e perplexidades...Porque este é, acima de tudo, um
livro sobre as feridas da alma e sobre a condição
humana: os afectos e as peregrinações interiores,
as perdas e os ganhos, os encontros, os desencontros, os reencontros...Fim
de citação. Vale a pena para não perdermos
o hábito, ler e deglutir cada período deste
romance, porque servirá para apaziguar e atenuar o
desgaste do dia a dia, nesta metrópole Canadense –
Toronto.
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