CÂMARA REALOJA 15 FAMÍLIAS
NA RIBEIRA SECA
O Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Ricardo
Silva, entregou hoje 15 habitações a famílias
que viviam em sobrelotação e más condições
na zona do Bandejo, na freguesia da Ribeira Seca.
A entrega de chaves a 15 famílias que a partir de hoje
passam viver nas novas casas na Quietação (Ribeira
Seca), ocorreu hoje de manhã, numa cerimónia presidida
pelo Secretário Regional da Habitação,
José Contente.
Na ocasião, Ricardo Silva apelou aos novos inquilinos
das casas “para cuidarem bem das habitações”
e para que “façam do bairro uma zona com qualidade
de vida”.
Segundo Ricardo Silva, as “famílias têm de
demonstrar perante outros casais jovens que assumem sozinhos
a taxa de esforço de aquisição da sua casa,
que são dignos de a receber”.
A entrega das 15 habitações constitui e, nas palavras
do autarca, “mais um passo naquilo que é objectivo
do Governo Regional e da Câmara Municipal e que é
a requalificação da orla costeira da Ribeira Seca”.
Ricardo Silva adiantou ainda que está em curso a construção
na Ribeira Seca de mais doze habitações para realojamento
de famílias da Rua do Saco, o que “vem dar continuidade
ao projecto da Câmara Municipal de requalificação
da zona do Monte Verde”, um dos pontos críticos
a nível de pobreza naquela freguesia.
Na hora de entrar nas novas casas, as famílias não
escondiam a alegria nem as lágrimas. Não era para
menos, já que estas famílias de fracos recursos
viviam em situação de sobrelotação
e em casas sem o mínimo condições.
Ao mesmo tempo que foi feito o realojamento no loteamento da
Quietação, a Câmara Municipal procedeu ao
longo da tarde de hoje à demolição de seis
habitações no Bandejo, que não ofereciam
condições de habitabilidade e de segurança
para acolher mais famílias, evitando assim, a reocupação
de outros agregados familiares. A par disso, as famílias
continuam a ser alvo de acções de formação
por parte do serviço de acção social da
autarquia da Ribeira Grande e que visam proporcionar conhecimentos
de conservação, organização e gestão
doméstica.
O custo da construção dos fogos a custos controlados,
sendo 14 de tipologia T3 e um de T4 ultrapassou os 870 mil euros,
sendo repartido entre a Câmara Municipal da Ribeira Grande,
Instituto Nacional de Habitação (INH) e Secretaria
Regional da Habitação e Equipamentos (SRHE).
Gabinete de Imprensa
Ana Paula Fonseca