FESTA DA MATANÇA DO PORCO NA PRIMEIRA IRMANDADE DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DE MISSISSAUGA

Por Carlos Morgadinho
Adiaspora. Com

No dia 28 de Janeiro de 2006, sábado, pelas 17:00 horas, realizou-se uma festa regional de “Matança do Porco”, tão peculiar das gentes oriundas da Região Autónoma dos Açores, no St. John’s Hall, sito no 2185 Stavebank Road, na cidade de Mississauga, onde cerca de 500 pessoas confraternizaram em franca alegria de reverem amigos de longa data muitos deles já desde os alvores da vinda para estas terras de acolhimento ou mesmo dos tempos de infância da freguesia, vila ou lugar que os viu nascer.


O Ranchinho à moda da Terceira

Este convívio de alegria foi dedicado a todos os confrades e amigos da Primeira Irmandade do Divino Espírito Santo de Mississauga através do Portuguese Canadian Integration Movimento, uma das mais antigas Irmandades das comunidades portuguesas radicadas na Província do Ontário onde foi servido, para jantar, um delicioso e abundante bufete composto de carne de porco onde sobressaíam as morcelas, torresmos, fígado, fressura, chouriço, etc. além dos respectivos acompanhamentos dos quais destacamos a apetitosa feijoada, inhames, batata doce, massa sovada e o pão de milho que agradou deveras ao mais exigente palato porquanto tudo foi confeccionado por um grupo voluntário de senhoras daquela Irmandade.


A parte de entretenimento esteve bem entregue

Na parte de entretenimento actuaram diversos artistas locais dos quais se destacam o Décio Gonçalves que, mais uma vez, não se esqueceu de trazer a sua “Cabrinha” tão apreciada das nossas gentes; o “romântico” Manuel Augusto; o “sócia” do cantor Roberto Carlos, que encanta as audiências com as canções originais dos anos 60 e 70 daquele conhecido e famoso artista brasileiro, que nós conhecemos por Roberto Cidade, um excelente cantor oriundo da Ilha de S. Miguel e mais dois outros artistas cujos nomes olvidamos mas que também contribuíram, com as suas quota parte, para o sucesso deste evento.


Francisco Garcia e esposa não pararam um minuto naquela noite

A pista de dança foi deveras pequena para acomodar tanta gente que ali se “entreteve” a fazer digestão de tão suculento jantar com música bem apropriada para este tipo de festas e “distribuída” pelo experiente “J.L. Audio Disco Jockey”, dos gémeos, José e Luís Borges. Houve interregnos para se proceder aos leilões não só das ofertas de benfeitores e patrocinadores como também de porções de alguns porcos abatidos previamente além dos sorteios de rifas e dos bilhetes de entrada, cujos prémios eram bem aliciantes - dois completos suínos.


As simpáticas voluntárias que confeccionaram e serviram o delicioso bufete

Não podemos olvidar de mencionar uma interessante intervenção de um grupo de músicos e cantores que actuaram logo após terminado o jantar e cujos cantares, bem à moda da Ilha Terceira, são conhecidos por “Ranchinhos” e que agradaram a quantos ali enchiam aquele enorme salão, na sua maioria naturais ou descendentes daquela Ilha da Região dos Açores.
Estão de parabéns os mordomos desta Irmandade, Valdemar e Isabel Andrade, e todos os seus membros directivos e voluntários que contribuíram para mais um sucesso desta festa regional, a “Matança do Porco”.


Os Mordomos da Irmandade recebem lembranças


O empresário Élio Leal descansa após algumas danças