Sabia
Que...
Considerada
a pedra preciosa mais rara do mundo, o amolite é produto
da fossilização do amonite, criatura pré-histórica
que, há 65 milhões de anos no período Cretáceo,
abundava nos mares que então cobriam a região actual
de Alberta no Canadá ocidental. Esta pedra goza de muita
popularidade junto dos povos orientais, mais especificamente dos
seguidores do Feng Sui, filosofia chinesa que se dedica ao estudo
do fluxo e irradiação de energias de acordo com
os conceitos budistas. Com propriedades cromáticas que
abarcam as sete cores da luz, o amolite é para os Feng
Suistas a Pedra da Prosperidade, trazendo ao seu dono bem-estar
espiritual, mental e material. Explorada ao longo dos séculos
artesanalmente pelos índios da região pelas suas
propriedades mágicas, o amolite é actualmente extraído
industrialmente em Alberta da única mina de género
no mundo.
Existe
na Austrália e Tasmânia um anfíbio mamífero
e ovíparo (põe ovos). O ornitorrinco dispõe
de pelo, patas com membranas entre os dedos e um bico que se assemelha
ao de um pato.
A
altitude do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, aumenta
uns milímetros por ano devido ao efeito de forças
geológicas.
O primeiro alpinista a alcançar
o seu cume (cerca de 8, 850m acima do nível do mar) foi
o neozelandês, Edmund Hillary em 1953.
A primeira mulher a lograr
esta façanha foi a japonesa Junko Tabei em 16 de Maio de
1975.
O primeiro português
foi João Garcia em 18 de Maio de 1999, mas a aventura resultou
na perda das pontas dos seus dedos e na reconstrução
do nariz!
A
população da cidade de Toronto no Canadá
no ano de 1850 era de 30 000, e deveriam ser muito felizes, pois
a venda de bebidas alcoólicas era feita por 152 tavernas
e 206 cervejarias.
O
primeiro divórcio no Canadá ocorreu no ano 1750
na cidade de Halifax.
Pierre
Elliot Trudeau foi o único primeiro-ministro do Canadá
a contrair matrimónio enquanto ocupava aquele cargo.
Um
bacalhau com 7 libras de peso (3.8 kg) pode produzir 7 milhões
de ovos de uma só vez.
A
Ilha Baffin, a maior do Canadá, encontra-se situada no
Oceano Árctico.
Elizabeth
Barrett Browning, um dos maiores vultos da poesia inglesa da era
vitoriana. Cativa entre os rígidos padrões morais
da época e o vôo de espírito livre, Elizabeth
Barrett, após uma vida de clausura e isolamento imposto
pela sua saúde frágil e as exigências de seu
pai, conhece, por fim, Robert Burns, um jovem e talentoso poeta
escocês por quem se apaixona. Casa em segredo e viaja para
a Itália onde se radica com o marido.
A antologia, Sonnets from the
Portuguese, é compilada por sonetos de amor dirigidos ao
seu amado Browning. Browning apelidou-a de Portuguese (a portuguesa)
devido à sua tez escura, cor de azeitona, da poetisa, não
obstante o título da colectânea intimar possíveis
influências literárias portuguesas sobre a sua obra.
Sonnets from the Portuguese
(Sonetos da Portuguesa)
Soneto IX
Será certo dar-lhe
o que posso?
Permitir que se sente sob a queda de lágrimas
Salgadas como as minhas e ouvir o suspirar dos anos
De novo nos meus lábios de renúncia
Nos sorrisos infrequentes que não logram viver
Apesar de todas suas adjurações? O temores meus,
Não deve por si ser certo! Não sendo pares,
Ser amantes; e admito e lamento
Que os doadores de dádivas como as minhas, devem
Ser contados entre os poucos generosos. Fora, enfim!
Não mancharei vossa púrpura com a meu pó,
Nem insuflarei o meu veneno sobre o seu Vidro veneziano
Nem dar-lhe-ei amor que seja injusto.
Meu Amado, amar-lhe-ei simplesmente! Que assim seja.
(Translated from the original
English text by Adiaspora.com)
Catarina
de Bragança, além de ter sido responsável
pela introdução do chá nos costumes do povo
britânico, também apresentou o garfo à corte
inglesa.
O
prémio académico mais antigo dos Estados Unidos
foi instituído pelo físico português oitocentista,
João Jacinto Magalhães. É o Magellanic Premium
Award da American Philosophical Society de Filadélfia,
sociedade fundada pelo celebérrimo cientista e estadista
americano, Benjamin Franklin. O prémio destina-se à
melhor descoberta ou invento relacionado com a navegação,
astronomia ou filosofia natural. João Jacinto Magalhães
(1723-1790), natural da cidade de Aveiro, sede da actual Fundação
João Jacinto Magalhães, era descendente do explorador
português, Fernão Magalhães. Cientista prestigiado
nos meios académicos do seu tempo, dedicou-se ao desenvolvimento
de instrumentos científicos. Viveu e trabalho em Londres,
cidade onde veio a falecer. Foi membro ou correspondente de: Academia
das Ciências de Lisboa, Académie Royal des Sciences
de Bruxelas, Académie des Sciences de Paris, Academia Imperial
de Ciências de S. Petersburgo, Akademie der Wissenschaften
de Berlim, American Philosophical Society de Filadélfia,
Hollandsche Maatschappij der Wetenschappen de Haarlem, Real Academia
de las Ciencias de Madrid, Literary and Phylosophical Society
de Manchester e Royal Society de London.
Ver: http://www.amphilsoc.org/library/exhibits/magellan/
Os
laços seculares que unem os ingleses e portugueses influíram
em muito os hábitos gastrómicos de ambos os povos.
Pensar comida e pensar português é pensar bacalhau.
Mas é de todo provável que a predilecção
dos portugueses por este peixe deve-se, em larga medida, aos ingleses
que iniciaram a sua pesca nas águas mais frias das ilhas
britânicas no séc. XIV. Este era salgado e seco para
conservar-se na viagem de regresso. As condições
climatéricas das terras britânicas não favoreciam
a viticultura e estes procuravam os vinhos nas terras propínquas
do continente europeu. O excesso da produção inglesa
de bacalhau salgado resultou que fosse utilizado como moeda de
troca na aquisição de vinhos. Em Portugal este comércio
centrou-se inicialmente em Ribadavia, o vale do Rio Ave, e região
produtora de vinho verde. A Reforma iniciada em meados do séc.
XVI mais diminiu a procura de peixe na Inglaterra, pois grande
parte da sua população, ao converter-se ao protestantismo,
deixou de seguir os preceitos católicos referentes ao consumo
de carne e consequentemente os comerciantes ingleses procuraram
aumentar os mercados externos do bacalhau, mais incentivando o
seu consumo nas praças portuguesas.
O
Vinho do Porto nem sempre foi muito apreciado pelo povo inglês.
Durante séculos os vinhos portugueses eram vistos como
pobres subsititutos dos vinhos franceses como pode atestar este
verso que remonta à Revolução Jacobita do
séc. XVII. Os lealistas de Guilherme de Inglaterra exprimiam
ao escárnio que sentiam pelos escoceses das Terras Altas,
apoiantes de Carlos Stuart, o Bonny Prince Charlie, e pretendente
ao trono, em versos desta natureza:
Firm
and erect the Highland chieftain stood,
Sweet was his mutton and his claret good,
"Thou shalt drink Port," the English statesman cried;
He drank the poison, and his spirit died.
Firme
e altivo apresentou-se o chefe de clã das Terras Altas,
Dulce a sua carne de carneiro e bom o seu clareto
"Beberás Vinho do Porto," o estadista inglês
vociferou:
Ele bebeu o veneno e o seu espírito esmoreceu.
(Tradução livre - Adiaspora.com)
D.
Afonso IV e não D. Fernando, mandou construir as Muralhas
Fernandinas da Cidade Invicta, como a sua designação
poderá indiciar. Este último apenas completou a
obra afonsina de 40 anos iniciada em 1336.
Existem
dúvidas sobre a veracidade histórica de Vímara
Peres (séc. IX), o suposto Delgado do Rei das Astúrias
na província que posteriormente foi o Condado Portucale
e ao qual se atribui a origem toponímica da Cidade de Guimarães,
o Berço da Nação. Alguns historiadores pensam
este ser invenção apressada do Estado Novo para
incitar o patriotismo do povo, ao inaugurar a estátua do
Senhor de Vimara, por altura da visita presidencial de Américo
Tomás à Cidade Invicta.
Houve
um único Papa Português, Pedro Julião, mais
conhecido por Pedro Hispano. Ascendeu ao trono de Pedro em 1276,
tendo falecido um ano mais tarde soterrado ao desabar o tecto
dos seus aposentos. Homem de letras e ciências, chegou a
ocupar a cátedra de Medicina na Universidade de Siena entre
muitos outros cargos de destaque.
O
primeiro padroeiro de Portugal e protector do D. Afonso Henriques
foi o Arcanjo Miguel. Parece que o primeiro monarca português,
ao defrontar-se com os sarracenos em terras de Santarém,
rogou auxílio do Alto, o qual lhe foi concedido na forma
de uma nuvem da qual descendeu o punho alado do Arcanjo São
Miguel que derrotou o inimigo. Como acção de graças
o Rei fundou a ordem de S. Miguel da Ala e consagrou o país
ao Anjo Guerreiro.
O
Infante D. Henrique, o grande impulsionador da saga marítima
portuguesa, nasceu na Ribeira, Cidade do Porto em 4 de Março
de 1434. Reza a tradição que tal efeméride
ocorreu na actual Casa do Infante.
A
célebre, longa e profícua Aliança Anglo-Portuguesa
iniciou com o tratado de Windsor de 1386 e o subsequente casamento
de D. João I com a inglesa D. Felipa de Lencastre na Cidade
do Porto no ano seguinte.
Rezam
os anais da história que um grupo de imigrantes madeirenses
contratados para trabalhar nas plantações de açúcar
desembarcaram no Havai em 1879 e que um deles, saltara para o
cais, e pleno de felicidade com a promessa de uma nova e melhor
vida, começara a cantar as canções da sua
terra natal insular, fazendo-se acompanhar pela braguinha. Os
havaianos ficaram de tal maneira impressionados com a sua musicalidade,
timbre e fácil execução, que depressa incorporam
o instrumento na sua própria música popular, e que,
devido ao seu som e ritmo sincopado, denominaram de ukelele -
ou seja, pulga pululante.
A
perseguição da qual foram alvo os judeus ibéricos
os obrigou ao exílio ou à conversão. Muitos
exibiam os sinais exteriores do cristianismo, mantendo, todavia,
a prática dos ritos judaicos na intimidade dos seus lares,
longe dos olhares dos informadores do Santo Ofício. A célebre
alheira nasceu desta necessidade de auto preservação.
Sendo a matança do porco e os enchidos costume das gentes
cristãs, os marranos, proibidos de ingerir carne de porco
pelos os preceitos da fé judaica, inventaram uma chouriça,
feita de massa de pão, carne de caça e frango, que,
pendurada e curada à lareira, de forma idêntica ao
fumeiro dos cristãos, enganaria qualquer vizinho cristão
mais curioso ou zeloso. O fabrico da alheira está intrinsecamente
ligado à cultura gastronómica do Concelho de Mirandela
e redondezas, testemunho da presença sefardita naquelas
regiões.
Winston
Churchill nutria um grande afecto pela Ilha da Madeira onde passava
as suas férias a pintar as suas paisagens. Foi o ilustre
estadista britânico que descreveu a Madeira como a "Pérola
do Atlântico".
O
arquipélago da Madeira foi descoberto por acaso pelo João
Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartlomeu
Perestrello em 1418 quando estes foram desviados por uma tempestade
da sua rota para a costa africana.
A
origem do topónimo, Ilha da Madeira, residiu na existência
de grandes verdejantes florestas por altura do seu achamento,
tendo sido posteriormente devastadas por um incêndio que
se prolongou por sete anos.
Cristovão
Colombo viveu nas ilhas do Porto Santo e Madeira onde casou com
uma das filhas do primeiro Capitão Donatário do
Porto Santo, Bartlomeu Perestrello.
Logo
após o falecimento de seu pai, D. João I, e com
o consentimento do seu successor, D. Duarte, o Infante consecrou
as ilhas do arquipélago da Madeira à Ordem de Cristo
a qual pertência.
O
casamento de Carlos II de Inglaterra, com a Infanta D. Catarina
de Bragança, filha de D. João IV de Portugal, no
ano 1662 resultou na entrega aos ingleses da Ilha de Bombaim na
Índia em 1665. A Ilha fazia parte do dote de casamento
da Infanta.
A
Rainha D. Catarina de Bragança, filha de D. Joao IV, quando
casou com o Rei Carlos II de Inglaterra, levou para aquele país,
como parte do seu dote, uma grande quantidade de chá. Era
tal a quantidade que os Ingleses não souberam o que fazer
com aquele produto até então desconhecido. No entanto
a Raínha promovia reuniões, Tea Parties,
com as damas da corte e a bebida favorita era o chá, de
tal forma que os judeus Portugueses a residirem em Londres aproveitaram-se
da promoção real e venderam-no por um alto preço.
A partir de então, o hábito de tomar chá
pelos Ingleses, introduzido pela Rainha que foi de Portugal, ficou
intimamente ligado à imagem e cultura britânicas.
Também
por ela, Rainha D. Catarina, foi introduzido o doce ou compota
de laranjas amargas de Vila Viçosa, Orange Marmelade.
Os serviços em porcelana chinesa por ela levados foram
utilizados para servirem o chá bem como os talheres. No
dote também levou especiarias procedentes da Ilha de Ceilão,
na altura ocupada pelos Holandeses. Estas trocas de produtos e
de territórios serviram para que os Ingleses nos ajudassem
nas lutas pela restauração da Independência,
perdida entretanto em favor dos espanhóis.
Com
a entrega de Nova Amesterdão aos ingleses no reinado de
Carlos II de Inglaterra (Séc. XVII), esta passou a ser
conhecida por Nova Iorque em homenagem aos seu irmão, o
Duque de Iorque. Por sua vez, um dos mais famosos e populares
bairros da cidade de N.I., Queens, deve o seu nome à sua
primeira rainha, Catarina de Bragança, esposa de Carlos
II.
O
irmão de Vasco da Gama, Paulo da Gama, faleceu na Cidade
de Angra do Heroísmo, Açores, onde foi sepultado,
quando a armada proveniente da Índia, fez aguada naquele
porto.
A
Cidade de Angra de Heroísmo foi sede do governo português
(1580-1583) durante a ocupação filipina.
Brianda
Pereira frustrou a primeira tentativa de ocupação
da Ilha Terceira pelos espanhóis em 1581 quando, durante
a Batalha da Salga, ela, intrépida e engenhosamente dirigiu
o seu gado contra as tropas filipinas. Cervantes, o autor espanhol
do célebre romance, Dom Quixote de la Mancha, participou
nesta batalha.
Desde
1693 os serviços de correio entre as Cidades Canadianas
de Quebec e Montreal eram efectuados por meio de mensageiros.
O primeiro correio, ao que se sabe, foi Pedro da Silva, de nacionalidade
portuguesa.
A
Padroeira de Portugal é Nossa Senhora da Conceição.
Foi proclamada padroeira do país em 1646 pelo Rei D. João
IV.
São
Jorge, mártir cristão, é o Padroeiro de Portugal,
Brasil e Inglaterra.
O
léxico nipónico não continha nenhum vocábulo
que exprimisse agradecimento até à vinda dos portugueses
ao arquipélago do Japão no séc. XVI altura
em que adoptaram a palavra portuguesa "obrigado" que
hoje aparece na língua japonesa como "arigato".
A
escova de dentes e o compasso foram inventados pelos chineses.
O
ilustre físico e matemático britânico, Isaac
Newton nasceu prematuramente e tão pequeno que cabia numa
"caneca de cerveja".
Zacuto,
marrano e astrónomo de D. Manuel I, inventou o astrolábio
marítimo em 1501.
Behaim
Martin, cartógrafo e navegador alemão, construiu
o primeiro globo, o "Globo Terrestre de Nurnburgo".
Este foi conselheiro de D. João II em assuntos de navegação
e acompanhou o Diogo Cão na viagem de exploração
à costa africana ocidental de 1485-1486 durante a qual
a expedição de Diogo Cão achou a Foz do Rio
Congo.
O
Cotonete foi inventado na década de 1920 por Leo Gerstenzang,
um americano nascido na Polónia.
Labrador
no Canadá deve o seu nome ao explorador açoriano,
João Fernandes, um lavrador da Ilha Terceira que atingiu
a costa da Grônelandia em 1500, tendo-lhe dado o nome da
sua antiga profissão na terra natal. Com o decorrer do
tempo, o topónimo acabou por designar as terras mais a
sul, nomeadamente o Labrador de hoje.
Existiu
provavelmente uma tentativa portuguesa de estabelecer uma colónia
na Terra Nova. Esta teria sido liderada por João Alvares
Fagundes, natural de Viana do Castelo, que explorou a costa sul
da Terra Nova em 1520. Há quem diga que, encontrando estas
terras demasiadamente frias, os colónos teriam migrado
para paragens menos inóspitas mais a oeste. Alguns historiadores
especulam se estes acabaram por radicar-se na zona de Cape Breton
ou ainda em Mira Bay (Bahia de Mira). Ao que parece, a colónia
não singrou devido à hostilidade dos nativos.
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