Meus Senhores, o nosso País está a atravessar momentos dramáticos, muito difíceis, acreditem! Temos que olhar para a evolução da nossa economia. Para a tendência de estagnação e empobrecimento. É perante estes dados fornecidos, que temos que ter cuidado. Tudo isto recomendaria a formação de um governo de programa e coligação ou aliança. Porque temos uma economia menos produtiva. Temos um estado que exige cada vez mais meios para sustentar os seus compromissos sociais. E a despesa social, meus Senhores, está a crescer três vezes mais do que a economia. Nós, não podemos fazer política social com dinheiro emprestado. Nós, já estamos ultra-endividados perante os nossos parceiros europeus. Nós estamos com um endividamento diário, nos últimos 3 anos, correspondente a 48 milhões de euros por dia. Por hora, são 2 milhões. Quem é que vai pagar tudo isso? O desemprego crescente, como é do conhecimento de todos nós, produz mais endividamento e cada vez maior défice da balança comercial e de pagamentos. A maioria das empresas estão a encerrar e a despedir pessoal. Consequentemente, temos, forçosamente, que reduzir as despesas. Perguntarão todos vocês: despesas sociais? Inevitavelmente algumas. Há gente, a receber subsídios a mais. Só o dinheiro que a “malta” recebe do Estado, leva cerca de 78% do bolo…A única coisa que podemos fazer é fazer com que a economia dê mais dinheiro. Senão, temos de reduzir despesas a doer. Sobre este assunto, o distinto Sociólogo Dr. António Barreto, disse: “os partidos políticos, como nunca desde 1974, estão a milhas da gravidade dos problemas nacionais. Eventualmente, nem sequer os percebem. Não partilham com os cidadãos as suas inquietações, se as têm. Preferem esta estratégia de terra queimada e de campos devastados, na esperança de que os cemitérios sejam férteis. Dispostos a exigir todos os sacrifícios da população, são incapazes de fazer os seus, de renunciar ao seu orgulho ou de moderar o seu apetite predador”.
Os portugueses que interpretem o que quiserem…! Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Uma coisa é certa: andamos fartos de ser enganados! E, todos os dias, temos a sensação de que somos enganados!
E não somos?
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