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Crónica


O ano de 2006, que  está a chegar ao fim. Foi bom? Foi mau? Ainda é cedo para fazer o balanço. Dois meses faltam para que chegue o novo ano – E até lá muito vai chover e vento como diz o adágio popular. E o povo é sábio nas suas “sentenças”. Quando não acontece num dia, outro vem que lhe dá razão.
Vamos entrar, em breves dias, no mês de “Todos os Santos” ou mês dos Fieis Defuntos. É sempre um mês triste. Um mês de recordações amargas, de dias de saudade… E quem as não passa?

Recordam-se os que já partiram numa viagem sem regresso. Visitam-se as campas daqueles que jazem para sempre no “Campo da igualdade”. A amargura instala-se no íntimo de cada um, muito subtilmente e faz amarfanhar o espírito.

Mas, no primeiro de Novembro celebrou-se o “Dia de Todos os Santos”. E os Santos não somente aqueles que, por virtude dos milagres que foram alcançados por sua intercessão, a Igreja canonizou ou declarou solenemente que gozam da visão beatífica mas igualmente aqueles outros que se encontram junto de Deus por haverem partidos isentos de culpas graves. E quantos dos nossos parentes, amigos e conhecidos não estão já a gozar da presença do Senhor?!

Não estou aqui a escrever nenhuma homilia, que isso não me compete. Estou, antes, a recordar datas memoráveis para aqueles que se confessam cristãos ou aceitam a doutrina evangélica.

Vale a pena recordar os mortos. Foram tantos os exemplos que nos deixaram com uma vida por vezes penosa e amarga. Uma vida cheia de amarguras, sacrifícios, incompreensões, desprezos, injustiças, contrariedades. Vidas de luta e de imensas maldades, que lhes foram infligidas imerecidamente e que souberam aceitar, respeitar e esquecer…

Atravessamos uma época turbulenta e cheia de conflitos, de ódios e de vinganças. São os homens que não se entendem. São as Nações que continuamente faltam aos seus compromissos. É a guerra que espreita dia-após-dia as nações.

O Mundo vive em contínuo sobressalto. Os conflitos sucedem-se, os actos de terrorismo, os mais bárbaros, espreitam-nos a cada passo. Nem sabemos se o amanhã vai.

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