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- Engrade asfaltada, seguir-se-á a ligação Feteira – Manhenha?
- No centro da vila festejou-se animadamente
a noite de São João

 

Em 31 de Agosto de 2006 escrevi neste mesmo espaço: “Alguém um dia disse, e infelizmente era quase verdade, que a Calheta ficava fora de rota… Então, havia que recolocá-la na rota do progresso e do desenvolvimento. Muitos têm dado o seu despretensioso contributo. Muitos têm visto a freguesia mudar e actualizar-se, felizmente para as gerações actuais. (…) Faltará, e já o referi noutros Ponderandos, uma saída asfaltada da Feteira até à Manhenha, pelo Pico Ruivo, percurso pedonal hoje muito utilizado. Seria mais um excelente contributo para a quebra do pseudo isolamento da Calheta de Nesquim.”

Caminho da Engrade asfaltado

Agora por estes dias, estando em vias de conclusão os trabalhos de asfaltagem do Caminho da Engrade, recordei-me e comentei com alguns amigos no salão da Liga dos Amigos da Manhenha, a necessidade de em seguida se asfaltar essa outra ligação, que por mim reputo como de importantíssima para a atracção de turismo e de veraneantes em passeio por estas bandas da Ponta da Ilha, a estrada municipal desde a Feteira (Calheta) até à Fonte, na Manhenha, passando pelo Pico Ruivo. São 3 quilómetros, mas muito beneficiariam os acolhedores cafés-bar do Terreiro da Calheta, com a passagem de turistas e veraneantes, que ali desceriam se soubessem que poderiam continuar pela beira-costa até à Manhenha e seu Farol, continuando depois pela Engrade e Cais do Galego ou subindo até ao Curral da Pedra. É que depois as alternativas são muitas, podendo voltar a descer ao Calhau, atravessando até à Baixa da Ribeirinha e saindo ao Miradouro da Terra Alta, descendo ao Canto e Santo Amaro e continuando pela Prainha (Casa do Fio) e por aí fora até S. Miguel Arcanjo e São Roque.

Da Feteira - Calheta para a Manhenha

Tudo tem o seu tempo. Agora seria tão-somente o momento da decisão e do projecto, a obra viria depois… Mas não deixem passar muito mais anos, se quiserem combater a desertificação do nosso meio rural.

Do Pico Ruivo para a Fonte

Noutro sentido, fiquei deveras impressionado com a alegria e são convívio que os moradores da Rua P. Xavier Madruga, mesmo no centro da vila das Lajes, quiseram proporcionar a todas as dezenas de convivas que ali passaram uma serena e agradável “noite de São João”. Desde o cuidado posto no engalanar da rua, aos esmerados espaços de petiscada em comum, às mesas que se estendiam rua acima, nem faltando os pitorescos “altarinhos” de São João, tudo contribuiu para que estejam orgulhosos, todos os que organizam anualmente este evento, que já é tradição nos Santos Populares da ilha e que, segundo me informou o João António Soares, para o ano irá comemorar o décimo aniversário.

São João nas Lajes

É obra, porque é tudo oferecido e isso já não vai sendo hábito, mesmo na nossa ilha…

Parabéns aos organizadores e aos que ali animaram tão salutar como retemperador convívio, em noite de São João.

 

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