topo
linha2

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player


Fotogaleria

 

» Home » Crónicas e Artigos » Cruz dos Santos » Palavras, palavras, e a vida na política!

 

Palavras, palavras, e a vida na política!

 

A vida é uma mistura de bem e de mal, o homem está entre a besta e o anjo, e isto constitui a essência do mundo, que foi, é, e será sempre feito dessa mesma massa. A vida é um mundo ornamentado ou bloqueado de palavras. Palavras, mais palavras, é…a vida! A nossa, a de todos, aquela que vivemos – e, no entanto, a vida acaba também por ser um espectáculo de imagens, que diariamente assistimos. São sonhos, miasmas, ilusões, são ventos que sopram fórmulas velhas de vida a que a nossa sociedade tem de voltar a aderir se não quiser desembocar num beco sem saída.

Estamos “encalhados”, presos pela correnteza dos mares da União Europeia! O quase anárquico e fanático culto liberal e paternalista da mediocridade tem obrigatoriamente de ser substituído pela aquisição da excelência, não só no desporto de competição, mas também nas mais diversas áreas da vida social, política e cultural. É uma mudança urgente, até porque se trata de uma questão de sobrevivência! Quase todos nós, membros desta sociedade, não sei se rasca, se à rasca ou ambas, temos certamente culpas no cartório! Há, pois, que fazer um sério exame de consciência e mudar de rumo…

Estamos fora da vida, dentro dela: “é a vida!...” É esta mistura confusa de palavras, só palavras, de “transcendência-imanência” da nossa vida à Vida que provoca um nevoeiro no espírito. Dentro de dois a quatro anos serão mais os que morrem do que os que nascem em Portugal e daqui a trinta já haverá 182 idosos (ou mais) para cada cem jovens. A “quarta idade”, como é já conhecida, traz, ou vai trazer um problema acrescido à sociedade que mal acordou e ainda se não tornou eficaz para acorrer à terceira idade! Salvo melhor opinião, atrever-me-ia a dizer, que dar apoio, não só aos idosos no seu domicílio, mas também aos seus cuidadores, será o emprego do futuro.

Mas se não houver gente nova para empregar, então iremos de mal a pior! É urgente implementar medidas ambiciosas para fomentar o aumento da natalidade e dando apoios eficazes aos pais! Mas…isso são só palavras! A tagarelice vazia invadiu o quotidiano….a palavra do homem actual perdeu o valor primordial que, nas remotas origens do mito, lhe era reservado. O homem mítico sabia estar mais perto dos deuses. Por isso, não banalizou a palavra. Aprendeu a celebrar com ela o precioso ritual que o ascendia ao mais Além. Até quando irá o povo manter aos políticos as “reforminhas de excepção” e manter um Estado que permite a opressão aos pobres de preferência aos ricos e poderosos que sempre enfrentam a crise ganhando ou cobrando mais para manterem as margens do lucro?

Queremos ouvir a sua opinião, sugestões ou dúvidas:

info@adiaspora.com

Voltar para Crónicas e Artigos

bottom
Copyright - Adiaspora.com - 2007