DO CANADÁ AO BRASIL POR TERRA |
LAR, DOCE LAR...
Vasco Oswaldo Santos (Texto e fotos)
José Ilídio Ferreira (Fotos)
Adiaspora.com
António Perinú (Texto e Fotos)
Sol Português/Voice
Toronto, Ontário, Canadá, 21 de Novembro – Após uma excelente viagem, apenas “manchada” pelos regulamentos excessivamente fundamentalistas praticados pela Air Canada - a “nossa” companhia aérea - chegamos a Toronto esta manhã, aterrando dois minutos antes da hora prevista. Eram 06h33, chovia, e estava húmido o tempo, a 7º C. O vôo não teve história; durante todo o percurso nem uma só vez foi solicitado que se apertassem os cintos. Nenhuma turbulência se fez sentir.
De Florianópolis para Guarulhos, o aeroporto internacional de São Paulo, foi também um vôo normalíssimo a despeito de ter durado uma hora exacta – não costuma passar dos 45 minutos. E de ter saído uma hora mais tarde. Felizmente que a greve de zelo dos funcionários da imigração e dos controladores aéreos brasileiros já terminou. Passamos as formalidades de saída sem qualquer demora. Durante a greve, o processo chegava a demorar 3 horas... em filas indescritíveis.
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O que é preciso que os nossos leitores saibam é que, de Toronto para São Paulo e vice-versa, não sabemos mais se vale ainda a pena viajar directo pela Air Canada ou pelas companhias americanas, fazendo escala em Miami ou Houston. Viajando pela transportadora canadiana, o vôo é directo mas as exigências com a bagagem constituem uma situação única, pois que diferem de todas as outras, para pior. Um de nós teve de pagar para cima de 100 dólares por ter um saco a mais; e outro foi obrigado a comprar uma mala caríssima para a qualidade, a mando do funcionário da AC, para poder transferir coisas de uma para outra... 4 kg de ninharias. Como a mala custou 75 dólares, ainda se pouparam mais de 25, não é? O problema é que a mesma (a mala, claro está), em Toronto, se pode comprar igualzinha, nos ‘barateiros’ da Augusta, por menos de metade do preço. Só que no aeroporto as alternativas não existem. Ou compra ali, por quanto lhes é pedido, ou se paga excesso de bagagem a tarifa ridiculamente excessiva.
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A opção americana é a deles rebentarem cadeados sem a nossa presença – mas nunca nos foi tirado o que quer que seja, diga’se em abono da verdade - ou exigirem que nos descalcemos e quase desnude, cada vez que se passa ao controlo de segurança, mesmo em trânsito. Já para não falar do incómodo das mudanças de avião. Entre as duas alternativas, venha o diabo e escolha uma!
Em Toronto, tínhamos amigos à espera, familiares do Zé e do Luís. As fotos são o remate final da aventura. Como é bom voltar a casa!
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