Como é da praxe, por esta época do ano, muitos dos nossos clubes e associações organizam as suas festas tradicionais sendo uma delas a bem conhecida Matança do Porco que, como todos nós sabemos, foi, num passado não muito longinquo, um dos eventos mais importante nas nossas regiões. Era, como é sabido, com o abate dos suínos, criados durante o ano, que se obtia o sustento alimentar da família para a época agreste dos invernos. Assim estas tradições foram-se mantendo até aos nossos dias, mais propriamente por estas terras de acolhimento, que as nossas gentes, que um dia se radicaram após escolherem a emigração para a solução das suas dificuldades e de procurar um futuro bem mais risonho que, então, a madrasta da vida não lhes proporcionava.
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E neste parâmetro é vermos todos, ou quase todos, os nossos clubes, associações, e irmandades, mais acentuadamente os de raízes açorianas, a festejar o abate daqueles suínos, estes, que hoje, tanto aqui no Canadá como nas nossas origens, são abatidos em locais próprios, nos matadouros municipais ou devidamente licenciados e fiscalizados, por motivos de saúde publica, que achamos muito bem, obviamente.
Então nessas festas é comum verem-se os suínos expostos nos salões, acto este que muitos de nós, por diversas razões, não concordam totalmente. Mas era assim e cuja memória se perde nas brumas do passado, que as festas desses tempos eram montadas e o povo ficava encantado. Agora, no presente, seguimos essas regras e lá vemos o “pobre” animal, muito “sossegado” da vida, pendurado numa estrutura de madeira construída para o efeito, para ser, durante a festa, sorteado pelos presentes ou esquartejado, após que se segue as respectivas arrematações .
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No Sábado passado, dia 1 de Março, foi tempo de mais uma destas festas desta vez na sede social do Sport Club Angrense, com um jantar tipo bufete, totalmente confeccionado por membros directivos e voluntários, bem à moda da Ilha Terceira, da Região Autónoma dos Açores, onde a ementa era constituída por bifes de fígado, torresmos, fressura, enchidos (morcela e chouriço), bifanas, uma saborosa feijoada tudo acompanhado por batata doce e inhames, não esquecendo o pão de milho (broa).
Após aquele delicioso repasto, que muitos repetiram perante a fartura de comida nas mesas, seguiu-se o esperado baile com boa musica “distribuída” pelo DJ Paul Slider, para, na pista de dança, sempre lotada, se processar e auxiliar a digestão.
Queremos agradecer as atenções para connosco pelos membros deste respeitado clube da nossa comunidade. Bem hajam.
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