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Resolvemos passar a ronda, como é frequente ouvir-se dizer, pelos nossos clubes na noite de passagem de ano. Assim pelas 20.00 horas fomos para o Sport Club Lusitânia de Toronto onde jantámos num ambiente de grande alegria e bem animado com música “distribuída” pelo conjunto musical “Os Tubarões” que fez encher a pista de dança com trechos bem animados da nossa música popular. Saímos por volta das dez horas para nos dirigirmos para a Igreja de Santa Cruz onde a Irmandade do Divino Espírito Santo tinha organizado uma festa de arromba com o seu salão de festas completamente lotado e onde o Duo Santos não se cansava de animar aquela avalanche de foliões que enchiam a pista de dança. Saudámos dois dos seus dirigentes, o Mário Almeida e a Maria Andrade, que não descansavam um minuto sequer. O destino levou-nos, de seguida, ao Graciosa, que fica nas redondezas desta Igreja portuguesa, na Dovercourt Road, cujo espaçoso salão de festas nos pareceu bem pequeno para acomodar tanta gente que se divertia à grande, e à portuguesa, esperando pelas doze badaladas para entrar no novo ano de 2009.
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Logo ao virar da esquina, desculpem este nosso exagero, estávamos no prédio que alberga dois outros bem conhecidos clubes da nossa comunidade, o Arsenal do Minho cuja força associativa é, na sua maioria, constituída por gente do Minho, mais propriamente da área de Braga e de Vila Verde, cuja festa estava, não fossem eles do norte, bem animada sem espaço para receber mais gente na pista de dança. Mesmo na porta ao lado fica o Vitória de Setúbal de Toronto, de grande expressão terceirense, que não ficava atrás dos seus vizinhos minhotos pois dançava-se até cair para o lado.
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Saímos e regressámos ao Lusitânia para ali acabarmos com o 2008 que aconteceu em apenas 15 minutos após a nossa chegada. Foi uma alegria incontrolável pois todo o mundo se abraçou, fossem ou não conhecidos, enquanto, ao mesmo tempo, se viravam umas taças de champanhe a dar honras àquele menino de fralda que é o ano novo enquanto se chutava os fundilhos do “homem velho” de 2008 que, ao que parece, e pelas muitas conversas e notícias destes últimos três meses, não deixou muitas saudades mas sim frustrações com a conhecida e temorosa crise económica que desabou repentinamente e, que o saibamos, não deixou, até ao momento, nenhum país imune às nefastas consequências nas suas economias que teve um efeito conhecido por "sindroma dominó”. Já passava da meia noite e trinta quando nos despedimos daquela simpática gente lusitanista e consultámos a nossa bussola cujo “ponteiro” apontava para o Sport Club Angrense, outro clube de raízes açorianas mais propriamente de Angra do Heroísmo, Ilha terceira, aqui da nossa grande Toronto, e que, como todos os outros visitados anteriormente, estava cheio de gente que quis, desta maneira, dar as boas vindas ao novo ano fora de casa neste caso no clube de sua simpatia, o Angrense, uma filial da Casa Mãe cuja sede se situa naquela ilha açoriana. Depois de obtermos umas quantas fotos e abraçarmos muitos dos seus dirigentes e amigos presente, dissemos adeus, de imediato, e fomos terminar esta nossa jornada, e já já passava, a bonita uma hora da manhã do novo ano, quando chegámos à Casa dos Açores de Toronto que continuava, mesmo àquela hora adiantada, bem cheia e animada pelo duo formado pelo Carlos Galvão e Mário Jorge Garcia, que não permitia que se abandonasse a pista de dança, tal e qual como se fosse um sacrilégio, tal era a animação criada pelo non-stop dancing. Cremos, se a memória não nos trai, que aquela nossa Casa Regional só começou a fraquejar já passava das duas horas da madrugada.
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Cansados de tanta folia abandonamos aquele lugar para nos dirigirmos para casa e ali recarregar as “baterias” que se encontravam completamente esgotadas.
Queríamos, antes de finalizar este nosso texto, de deixar os nossos agradecimentos a todos os membros das direcções dos clubes por onde passámos pelas atenções tidas para connosco, demonstrações essas que nos dão alento para continuar neste nosso trabalho voluntário, obviamente, e exaustivo ao mesmo tempo, de registarmos o pulsar dos nossos clubes e associações semanalmente na cobertura dos seus eventos. Para todos eles, directores e amigos, os nossos mil agradecimentos e bem hajam.
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