Carlos Prata é um dos prelectores convidados pela Associação de Voleibol de São Miguel para o III Clinic de Arbitragem, abordando na formação com os árbitros açorianos as tendências actuais e as perspectivas futuras da modalidade.
O voleibol tem evoluído de forma gradual em Portugal mas é a nível internacional que maiores conquistas se têm verificado, com as melhores equipas e selecções a apostarem em diversos meios tendo em vista a obtenção de resultados positivos nas diversas provas.
Aquele responsável federativo entende que existe margem de progressão e acredita que a modalidade caminha para um voleibol “rápido, explosivo e espectacular”, pois a Federação Internacional “tem revelado uma preocupação em orientar os regulamentos nesse sentido, facilitando a continuidade do jogo”.
Desde a alteração no sistema de pontuação que o voleibol se tem tornado mais espectacular e de acordo com Carlos Prata o futuro será para as equipas que melhor se apetrecharem em vários aspectos. “A tendência é para as equipas serem compostas por atletas cada vez mais altos e melhor preparados no aspecto físico, podendo a diferença ser feita pelo distribuidor que terá de ter uma cada vez melhor visão periférica”.
Significa isto que o pormenor terá uma importância cada vez maior, bem como a “sofisticação tecnológica” que passa pela “análise estatística ao vídeo, bem como à evolução da própria ciência”. Carlos Prata e de opinião que o aspecto psicológico também terá grande relevância porque quanto mais fortes forem os atletas melhor serão capazes de superar as dificuldades.
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