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LANÇAMENTO DO LIVRO

THE PORTUGUESE IN CANADA
Diasporic Challenges and Adjustment

Texto: Paulo Luís Ávila Fotos: Emily Ganem

Adiaspora.com

 

No passado dia 18 de Fevereiro do corrente ano, ocorreu durante a tarde fria, que se fazia sentir na cidade de Toronto e na Galeria Almada Negreiros, no edifício do Consulado Geral de Portugal naquela cidade canadiana e a mais portuguesa deste grande país que dá pelo nome de Canadá, o lançamento do livro elaborado por José Carlos Teixeira e Vítor M. Pereira da Rosa sendo mais uma bela jornada de Portuguesismo no seu mais lato expoente. O Livro quanto a nós, será em pouco tempo mais um marco histórico, bem como um repositório da história neste meio, onde a labuta e a coragem estão impregnadas de sangue, suor e lágrimas e de escravatura desumana, para sermos vernáculos, dos nossos portugueses. Não fomos só descobridores, somos também e com alguma honra o escrevo, cidadãos de pleno direito neste mundo global e globalizante em que vivemos. A vida é uma escola e os portugueses e luso descendentes tem matéria abundante para deixar aqui neste país as marcas da sua vivência.

Dra. Maria Amélia Paiva e o Dr. José Carlos Teixeira

Este livro é um pouco disso tudo. Vida assumida e vida vivida em terras de gentes maioritariamente de origem inglesa e que não gosta de ver o seu território invadido por um qualquer, (os ingleses), claro. Somos um povo em marcha triunfante em qualquer lugar onde estejamos. Temos homens e mulheres e, o livro os retracta, que são o exemplo digno da nossa cultura, da nossa tradição e da nossa história com quase 900 anos. Somos um dos povos mais antigos e com fronteiras mais antigas definidas no contexto europeu. Temos gente que sabe e quer que onde estivermos lá seja um cantinho de Portugal. José Carlos Teixeira e Victor Rosa contribuem com esta segunda edição renovada e actualizada, aliás como são todos os trabalhos deste género, para um estudo mais profícuo para os presentes e para aqueles que nos precederem. Não pretendemos com este apontamento escalpelizar o conteúdo dum livro que pela sua inerência histórica merece ser lido e interpretado por todos os portugueses e até gentes de outras raças e credos. Foi essa a contribuição dos autores e é essa a finalidade com que o escreveram.

Audiência na Galeria Almada Negreiros

Se o livro não for lido, de certo que os seus autores se irão sentir defraudados do trabalho insano que tiveram de efectuar para o trazer aos escaparates. O convite aqui fica. Vale a pena conhecermos a nossa história no país que escolhemos para emigrar e agora, para viver. Vale a pena sermos pessoas e aprendermos todos os dias com os que sabem mais que nós. Vale a pena viver os sabores portugueses. Este livro merece e tem respostas para muitas perguntas que todos os dias afloram ao nosso cérebro. Por isso não nos alongamos mais em prosa escusada e apenas divulgamos o panorama da sala. Assim sendo encontrámos muita gente boa e, na mesa de honra estavam presentes todos os fazedores desta obra, ora lançada.

Gabriela Cavaco (Santander Totta), Rui Ferreira (Banco Espírito Santo), Dr. Victor P. Rosa, Dra. Maria Amélia Paiva, Dr. José Carlos Teixeira e o professor John Warkentin

A presidir a Dra. Maria Amélia Paiva, uma diplomata que marcou muito a nossa sociedade portuguesa neste país, pena que, tenha de partir em breve para outras paragens, mas o seu portuguesismo dará frutos em outras latitudes, como aqui deu. Os autores da obra, José Carlos Teixeira e Victor Rosa, homens que sentem e transmitem o seu portuguesismo e que são um exemplo de denodo e coragem na sociedade onde vivem. O Prof. John Warkentin, o apresentador da obra e os patrocinadores, representados pelos seus mais destacados funcionários na nossa praça Torontina, Rui Ferreira, pelo BES, e Gabriela Cavaco, pelo Totta-Açores.

Apresentação por John Warkentin

Havia outra cadeira que ficou vazia, mas o espírito do seu ocupante, ali estava e segundo supomos, teria sido reservada para ser utilizada por Virgílio Pires, que não pôde comparecer, mas, o seu nome, foi referido e teceram-lhe os maiores encómios, "porque está sempre em todas"... A plateia era toda composta por individualidades que se «assenhorearam» e bem, diga-se em abono da verdade, da cultura portuguesa, um misto de poesia e literatura o mesmo que dizer poetas escritores e outros afins. Gente do povo não se descortinou e, este povo porque é também a maioria, tem o seu lugar bem marcado nesta sociedade de mais de 500 mil portugueses e de seus descendentes.

 

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