Teve lugar no dia 14 do mês de Fevereiro, findo, a noite de São Valentim, na Ilha do Pico. Este encontro de namorados que já criou raízes entre nós, congregou para além de namorados, muitas pessoas que não o sendo, quiseram comemorar duma maneira diferente a amizade entre as pessoas e os lugares escolhidos foram os nossos restaurantes e os Salões de Sociedades, como foi o caso do Assalto que se realizou no Salão da Sociedade Filarmónica Liberdade Lajense. Devido à distância e à realização de vários jantares em simultâneo, não nos foi possível fazer uma cobertura do evento como seria nossa intenção. No entanto o que aqui deixo será um apontamento apenas para terem conhecimento do que na nossa Ilha do Pico, ainda e apesar da população estar a diminuir drasticamente, se comemora e aparece muita gente para fazer as festas e preencher os restaurantes.
No Restaurante Marisqueira de São João
Hoje como ontem as pessoas tem o seu modo de confraternizarem e se ontem faziam-no em casas de matança do porco, ou em salões de casas de mordomia, onde promoviam assaltos e faziam comemorações mais ou menos com carácter íntimo e classissista, hoje, os espíritos estão mais abertos e a diferença que antigamente havia entre o trabalhador e o funcionário público, o mesmo que dizer entre o povo e a média burguesia, diluiu-se com a evolução dos tempos e com a entrada da democracia e a chamada igualdade de todos os cidadãos. Por isso hoje é salutar encontrarmos as mais diferentes classes de pessoas confraternizando com alegria e prazer sem discriminações ou antipatias.
No Restaurante Hócus Pócus, Aldeia da Fonte
E foi assim que encontrámos muita gente no Restaurante Marisqueira de São João, No Restaurante Hócus Pócus do Hotel Aldeia da Fonte, onde os seus proprietários, Simas Santo e Sónia, sempre simpatiquissimos, nos acolheram de braços abertos. O nosso périplo terminou no assalto que então havia sido promovido pela Filarmónica Liberdade Lajense, onde chegámos já a madrugada há muito tinha entrado.
Na Filarmónica Liberdade Lajense tudo ao ataque!
Quando passámos no Restaurante o Lavrador, na Ribeira do Cabo à Silveira, já tinha terminado o jantar e por tal motivo não pudemos fazer reportagem como desejávamos , bem contra a nossa vontade.
No que toca à Filarmónica manteve-se a tradição, esquecida ou involuntariamente adiada durante alguns anos. O conjunto TABU das Lajes, abrilhantou o baile. No intervalo as mesas estavam cheias de iguarias e os presentes saborearam-nas com algum frenesi. Mas as fotos documentam melhor que todas as palavras o que aqui deixo escrito.
