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- Açores: Passado, Presente e Futuro - Por: Carlos Morgadinho/José
Henrique Brum
As semanas culturais da Casa dos Açores que tinha a designação de Toronto, passou a partir desta última semana cultural a VIII, que ora se realizou entre os dias 6 e 12 do mês de Novembro, p. p., a chamar-se Casa dos Açores do Ontário. Estas semanas iniciaram-se na vigência do Presidente de então, José Ilídio Ferreira, natural da Ilha do Faial. Em jeito de lembrança a primeira teve como convidado de honra o Grupo Coral das Lajes do Pico e ainda hoje e em cada dia daquela semana o hino de abertura foi a canção Ilhas de Bruma, cantada pelo grupo Coral das Lajes, com música e Letra de Manuel Medeiros Ferreira e arranjo musical do Maestro Manuel Emílio Porto. Inclusivamente no último dia da Semana Cultural conseguiu-se que alguém compilasse os versos da canção, que foram então distribuídos pela assistência que a cantou entusiasmada. É um marco na comunidade açoriana residente na maior cidade desta nação mais a norte do Continente Americano – Toronto – onde a VIII Semana Cultural da Casa dos Açores foi considerada um acontecimento notável. O tema escolhido foi: o Passado, o Presente e o Futuro e, as individualidades e o muito público que todas as noites participou, assistiu e encheu o salão de festas, saiu sempre muito mais rico culturalmente porque, em cada dia, alguma coisa de útil lhes foi transmitida.
Todas as noites as palestras iniciavam-se às 19,30 horas, mas a pontualidade dos portugueses teima em ser sempre pautada pelo atraso e escusado será dizer que nunca tal sucedeu. Apesar disso está de parabéns na pessoa do Presidente, Carlos Botelho, toda uma equipe formada maioritariamente por pessoas vindas de São Miguel, tal como o seu Vice-Presidente, João de Sousa, tendo, no entanto, a Ilha do Faial sido muito bem representada pelos membros da direcção, Dra. Fátima Toste e António José Medeiros. Referimos ainda que Fátima Pinheiro, Tony Arruda, Miguel Correia, José Tavares e Jorge Almeida, este último natural de Santa Maria, foram os elementos que estavam sempre atentos aos pormenores da organização. Se outros houve não demos conta, talvez porque dos seus serviços não necessitámos. No entanto, e quanto a nós, continuam, cá como lá, a ditar as suas leis e influências das antigas capitais de distrito, as cidades da Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada. Senão vejamos: os artistas convidados vindos de Portugal foram os nossos primorosos artistas terceirenses bem conhecidos, Carlos Alberto Moniz e o Dr. Duarte Brás, este a convite do Governo Regional e o micaelense Carlos Galvão.
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