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O Diário
de Viagem
Dia 1 – 28 Junho de 2006 –
Isto já se vai tornando quase que uma perseguição
ao viajarmos. O nosso voo para São Francisco, com escala
por Covington, Washington, estava previsto sair às 06h10
da manhã. Quando chegámos ao aeroporto de Toronto,
foi-nos informado que o voo estava cancelado. Sem perder mais
tempo, aceitámos a oferta para sair às 09h00,
mesmo mudando de itinerário. Assim, voámos via
Minneapolis Minnesota, onde fizémos mudança de
avião, para finalmente alcançarmos o nosso destino.
Aproximação de Mineapolis,
Minnesota
Os familiares que nos esperavam conduziram-nos
prontamente para San José. Por amável convite
dos proprietários o primeiro evento foi a visita à
herdade de Tony Charondo, em Tracy. Trata-se de um rancho modificado
para residência, numa área de 17 hectares com piscinas,
‘courts’ de ténis e cavalos, muitos cavalos.
Tudo produto de duro trabalho que o Tony divide por 3 empresas
suas: uma de construção civil, outra de mármores
e uma terceira de investimentos. A pernoita foi já em
Fresno, com a família Redditt.
Dia 2 – 29 de Junho –
Por causa da diferença horária o Portugal-Holanda
foi visto da parte da manhã. E que jogo foi. Vibrámos
intensamente a vitória lusa, que nos predispôs
para uma dia ainda mais bem sucedido.
Downtown Clovis
A visita mais demorada foi para Clovis, considerada
ainda uma town do far-west, onde o cowboy continua a reinar
não só em memória. É que segundo
os éditos da municipalidade local, as pessoas podem andar
de pistola à cintura... só que bem à vista
de todos. Se estiver escondida, cai sob a ilegalidade legal
de ‘concealed weapon’ e é mesmo capaz de
dar multa.
Cowboy, símbolo de Clovis
As duas estátuas locais mais evidentes
aos milhares de turistas que por aqui passam são a de
um vaqueiro tentando dominar um cavalo, que pelo aspecto deve
ser mesmo selvagem, e e de um típico xerife das cobóiadas
da nossa meninice, este em tamanho natural, quase que vivo,
estrategicamente colocado frente um dos bancos da cidade, como
que a passar a mensagem: “Atrevam-se e verão...”
O Xerife guardando o banco
Pela tarde foi o admirar das grandes extensões
de agro-pecuária, de imensos campos de fruticultura,
até aos arrebaldes de Tulare, passando por nomes familiares
aos açorianos – não há nenhum que
não tenha por lá um familiar, mesmo que afastado
– como Hanford, Livermore, Gustine...
Feno para gado em Clovis
E não se pense que a fruta é
só para os seres humanos. Numa das herdades pudémos
observar a preparação de milhares de maçã
para complementar a ração do gado bovino, ao que
parece muito apreciador do pomo com que a Eva levou o Adão
à certa!
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