ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
ADIASPORA.COM
II ANIVERSÁRIO/II ANNIVERSARY
Encontro
“Traçando
o Sonho na Tela da Diáspora”
“Tracing
Dreams on the Canvas of the Diaspora”
Toronto, 17-18 de Janeiro
de 2004
Sport Clube Lusitânia, 103 Ossington Ave. Toronto, Ontário,
M6H 1N4
Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre
ideias e espíritos pairando...
Antero
de Quental
I dream awake making my way
Not amongst forms and appearances
But regarding the immobile face of essences
Hovering twixt ideas and spirits…
Antero
de Quental
Sábado, dia 17 de Janeiro de 2004
“...O reino do sonho, do onírico,
do imaginário é sempre mais amplo, mais abarcante do que a realidade
física que vivenciamos. Mas é este o berço de todo o empreendimento
humano e a força criativa e impulsionadora da nossa evolução
individual e social. É do nexo destas duas faces da vida, deste
ponto de encontro das realidades espiritual e física que constituem
a Tela onde se traçam os percursos de vida, que brotam as acções
que visionamos para nós e para toda a Humanidade...” Do discurso de abertura de José Ferreira, Director do portal
Adiaspora.com
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íntegra
Exposição
colectiva de seis artistas plásticos luso-canadianos, uma janela
para os muitos talentos que abundam no nosso meio no campos
das artes!
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Exposição de fotografias antigas de José Henrique Brum evocadoras
da vida de outrora na Ilha Terceira e das suas lides tauromáquicas.
“... Most of
us look back, reminiscent, of our past glorious history. A history
that is full of the adventure of exploration and discoveries.
A history well entrenched in science and technology. Portugal’s
glory days were based on their expertise in the knowledge of
shipbuilding, map making and navigation. What the golden age
of Portugal tells us is that our small nation when focused can
achieve great things. We were leaders in some of the cutting
edge science and technology that lead us to the ends of the
earth in explorations of exotic foreign lands and revelation
of new unearthed opportunities…”
Dr.
Luís Morgadinho (Toronto) – Da intervenção “The Misconception
that the Portuguese are not science oriented or technology inclined”
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“Somos uma das maiores comunidades do Ontário com cerca de um quarto de
milhão de pessoas, sendo o português a 3a língua
mais falada, depois do inglês, em Toronto e arredores (StatsCan,
census 2001). Somos cerca de 10% dos alunos das direcções escolares
de Toronto.
Contudo somos, ainda ao
nível da 3a geração, uma das comunidades com o mais
baixo nível de aproveitamento escolar e de menor acesso à universidade.”
Dra. Ilda Januário (Toronto) – Da intervenção “A Educação na Evolução das
Comunidades Lusas em terras do Além-mar"
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"Graças à
maravilha da Internet, hoje em dia, temos a possibilidade, com
razoável facilidade, de estabelecer um fórum global
para o intercâmbio de informação, troca
de pontos de vista e compartilha das nossas experiências
e dos nossos interesses culturais." Prof.
Elvino Sousa (Toronto) - Da intervenção "Das Ondas da Terra e do Mar às Ondas do
ar: Perspectivas da Identidade, Educação, Ciência
e a Pesquisa e o Desenvolvimento num Mundo em Mudança"
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“While there is
enormous diversity in the Portuguese-speaking community in North
America, if there is any issue that can unite us politically
it is our shared immigrant experience and our knowledge of how
immigrants can contribute to our adopted countries. For the sake of our new countries,
of millions of immigrants already here or are thinking of arriving,
of ourselves, we must make our views known and advocate for
continued immigration, for fair treatment for our nations immigrants’
and for continued engagement with the rest of the world.” Deputado António Cabral (Mass. EUA) – Da intervenção “Politics and the communities post
9/11”
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íntegra
“You
might well ask at the onset--how is it that I who am not Portuguese
should have encountered Joe Silvey.
He found me, and not me him, or rather his family did.
They, and not myself, need to be thanked for his story
being told. I knew a bit about his life and talked about
him briefly on a CBC Vancouver radio show. Shortly thereafter the CBC received a letter from two of his great-great-great-grandsons
Kyle and Cole Silvey, then aged 4 and 7.
They wanted to know more.
I wrote them the story entitled “The Remarkable Adventures
of Portuguese Joe Silvey.” Shortly thereafter there was a family reunion
and I brought some copies. There was great enthusiasm for the
story. It has been read
by many family members, who have then shared insights and photographs
with me, and also sold within the Portuguese community in Vancouver.”
Prof.
Jean Barman (UBC, Vancouver) – Da intervenção “Joe Silvey And
The Portuguese Diaspora In Early British Columbia”
“I can assure you of one
thing that God was with us that night. Maybe it was because
we were at 39 000 ft. and closer to him! And He gave us a hand.
But I can tell you we were very lucky. The 304 people involved
in that accident, we were supposed to die that night but chance
and luck were on our side and allowed us to make that landing.”
Da intervenção pelo Com. Robert Piché
(Quebeque)
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“Today, we of the Portuguese Diaspora, pay our
tribute to you, Capt. Robert Piché, and wish, by this simple
and humble gesture, to express our most heartfelt gratitude
for having saved the lives of so many of our own” Do discurso de homenagem
ao Com. Robert Piché por José ferreira,
Director do portal Adiaspora.com
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Domingo, dia 18 de Janeiro de 2004
“Os clubes, nos dias de hoje, podem e devem ser escolas
de formação, dando continuidade às tradições e a servir de “elo
mais forte” ao conhecimento dos portugueses entre si. Isto,
para além de escolas de virtudes!
Estamos numa época de viragem. A juventude luso-canadiana,
se não for agora cativada para a comunidade portuguesa, possivelmente
vai ser absorvida em prol do país de acolhimento. O papel dos
clubes, associações e paróquias são, neste momento crucial,
imprescindíveis. Se não olharmos por nós, ninguém mais o fará.
Se quisermos ganhar a juventude, temos que lhes abrir as portas...hoje!
A última palavra é vossa!”Excerto da intervenção de José Mário Coelho (Toronto)
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“Para a compreensão da importância da língua
portuguesa no mundo, servimo-nos do modelo gravitacional do
linguista Louis-Jean Calvet que permite a representação das
relações entre as várias línguas do mundo como uma espécie de
galáxia constituída por diferentes estádios de gravitação:
à volta de uma língua hipercentral, o Inglês, pivô do sistema,
gravitam uma dezena de línguas supercentrais (Espanhol, Francês,
Árabe, Russo, Hindu, Malaio, Português, etc) cujos locutores
quando desenvolvem o bilinguismo, têm tendência a falar quer
a língua hipercentral, o Inglês, quer uma língua do mesmo nível,
uma língua supercentral. É neste quadro, seguindo ainda
Calvet, que podemos considerar que, por exemplo, um português
aprenda, para além do Inglês, o Francês, o Alemão ou o Espanhol,
que são línguas supercentrais, mas é pouco provável que se disponha
a dominar o italiano, o holandês que são, por seu turno, pivôs
de uma centena de línguas centrais que, por sua vez, constituem o centro
de gravitação de seis a sete mil línguas periféricas.” Prof. Luís Aguilar (Universidade de Montreal) – Da intervenção “A Língua Portuguesa
na Galáxia das Línguas do Mundo e no Ciberespaço”
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íntegra
“Há muitos que dizem que o sucesso dos Descobrimento
se deve ao envolvimento dos judeus. Em Portugal hoje, no Monumento
aos Descobrimentos, não existe nada a dar crédito ao contributo
dos judeus. O piloto Magalhães era Esteves, um judeu do Porto.
As cartas astrónomas que Vasco da Gama utilizou eram da autoria
de Abraão Zacuto, um judeu. O Infante D. Henrique recrutou os
judeus para o seu projecto em Sagres, matemáticos, astrónomos.
Eram as pessoas com mais estudos da Europa. Isto tem de ser
reconhecido. Até à presente data, tal não sucedeu, muito embora
o Dr. Mário Soares tenha sido o primeiro líder europeu a pedir
desculpas pelo que Portugal fez aos judeus portugueses.” Dr. Manuel
Azevedo (Vancouver) – Da intervenção “Jews in the Portuguese
Diaspora”
“O trabalhador agrícola açoriano,
pela sua própria experiência, obteve maior satisfação no Canadá
nas actividades ligadas à exploração da terra nas grandes quintas.
Os que optaram por exercer actividade nas cidades seriam os
mais descontentes, pelo desconhecimento da Língua, pela falta
de especialização e pela escassez de trabalho nalguns períodos
de Inverno – em geral dedicam-se a trabalhos pesados não especializados.
E , ainda que com salários incomparavelmente mais elevados do
que os que auferiam em Portugal, com um nível de vida muito
superior, o certo é que talvez, pelo menos no início, o emigrante
“sabia quanto viria a ganhar, mas não fazia ideia alguma de
quanto teria de gastar” e daí algum descontentamento. Os contratos
estipulavam, para os trabalhadores agrícolas, o salário médio
mensal de 50 dólares (1500$00).” Dr. Carlos Cordeiro (Universidade
dos Açores) – Da intervenção “Nos Primórdios da Emigração Açoriana
para o Canadá: Leituras e Contextos”
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