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8º. Dia – Quinta-feira,
17 de Agosto – Saída para o aeroporto
de Havana, pelas 5h00 da manhã, depois de havermos repartido
o nosso pequeno-almoço com a gatinha Noble, uma doçura
de bichinho, que com outros felinos da sua espécie, garantem
o extermínio de ratos e carochas enormes, que podem aparecer
vindas dos terrenos contíguos, uma prática bem
ergonómica e ecológica dos cubanos.
Presença Portuguesa no Aeroporto
José Martí (Havana)
Mais um par de horas de conversa agradável
com os companheiros de hotel. Uns vieram connosco, outros seguiram
para Montreal, via Cienfuegos. Para nós, a escala habitual
da Cubana por Camaguey onde, desta feita, nos foi permitido
desembarcar. Pelas 14h15, em ponto, aterrávamos em Toronto.
A ajuda canadiana a Cuba
Os dois aspectos importantes são que,
a níveis diferentes, ambos os vossos escribas regressaram
satisfeitos. Para o José Ferreira, sendo a sua primeira
visita ao país, foi o verificar com os seus próprios
olhos que o que lhe tinham contado não era nada que se
assemelhasse com a realidade. Para o Vasco Santos, foi constatar
que, apesar das contínuas dificuldades com o bloqueio
e com a doença de Fidel, o país melhorou tremendamente
depois da terrível crise causada pelas implicações
económicas advenientes da derrocada da antiga União
Soviética. Hoje em dia, a Rússia tem pouca expressão
ou influência em Cuba.
Companheiros de viagem
China, Canadá, Espanha e Itália
são os países que mais exportam para Cuba, ignorando
as imposições dos Estados Unidos. Mas sabemos
que a França (a elaborar um projecto de reestruturação
dos transportes rodoviários e ferroviários), o
Japão, a Coreia e o Brasil (agora quase todos os autocarros
de turismo são da marca brasileira Marcopolo)
também são clientes importantes. E sem dúvida
que a Venezuela e a Bolívia em breve se juntarão
à lista. O que continuará a amenizar a evolução
da vida em Cuba e as condições de vida do seu
povo encantador.
No bar do aeroporto de Camaguey
E porque estas foram apenas umas férias,
só uma pessoa merece o relevo que no fim atribuímos
sempre a quem nos assiste: a excelente Dra. Manuela Sarilho
que em nós, e na Diáspora, num único dia,
fez novos “amigos-do-peito”. Bem-haja!
Downtown Toronto
Será, todavia necessário ajudar
a desfazer certas ideias derrotistas sobre Cuba e convidar os
nossos compatriotas, onde quer que se encontrem, a fazer, no
mínimo uma visita a este país tropical, simpático
e paciente. Os cubanos não precisam de esmolas nem de
sentimentos de piedade. Precisam sim de continuar a prestar
serviços turísticos de qualidade e a merecerem
a visita que deixará indeléveis recordações
para a vida. Essa a maior ajuda que a comunidade internacional
lhes pode prestar. Aqui fica o convite, especialmente para as
gentes da Lusofonia.